sábado, 24 de dezembro de 2011

Há muitos anos que não ia jantar a casa dos meus pais na véspera de Natal.
Talvez desde que sai de casa deles para a minha.
Ia lá só depois de jantar dar um beijinho e levar as prendinhas, mas desde que partiste, nunca mais.
Hoje, quando me dirigia para lá, as lágrimas escorriam-me pela face e lembrei-me de ti.
Não ias lá estar.
Entrei, fui ao quarto e à sala.
Não estavas lá.
Sentei-me para jantar e... continuava sem te ver ou ouvir.
Não pensei que me custasse tanto, mas sei que foi um grande passo para mim ter voltado lá depois de teres morrido.
Tem de ser um passinho de cada vez...
Não estavas lá fisicamente, mas estás cada vez mais viva dentro do meu coração.
O meu amor cresce a cada dia com as saudades que tenho de ti e sei que estás sempre perto de mim.
Amo-te muito avó, mãe, amiga, companheira, tudo o que se pode desejar de alguém, tu foste para mim.
Ainda bem que exististe na minha vida.
Não era a pessoa que sou hoje sem ti.
Obrigado por tudo o que me ensinaste e por todo o amor que me deste.
Tu foste tudo para mim.
Tu ainda és tudo para mim.
Tu serás sempre tudo para mim.
Espero um dia passar aos meus filhos todo o amor que passaste para mim.
Obrigado por teres existido na minha vida.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Como não podia deixar de ser estes são os meus votos de Feliz Natal a todos

domingo, 11 de dezembro de 2011

“Quantas alegrias são pisadas e esmagadas porque as pessoas levantam os olhos para os céus e são indiferentes ao que está a seus pés.”
(Catharina Elisabeth Goethe)

Andamos todos muito ausentes de nós mesmos… como podemos encontrar o equilíbrio e a felicidade assim?

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

“Não se pode ensinar alguma coisa a um homem; apenas ajudá-lo a encontrá-lo dentro de si mesmo.”
(Galileu Galilei)

Para saborearmos a vida plenamente, devemos arriscar e aprofundar todas as situações com que somos confrontados.
Ficar pela rama é ficar a olhar apenas para o embrulho, sem ver o que tem dentro...

domingo, 27 de novembro de 2011

“Nenhum de nós sabe o que existe e o que não existe. Vivemos de palavras. Vamos até à cova com palavras. Submetem-nos, subjugam-nos. Pesam toneladas, têm a espessura de montanhas. São as palavras que nos contêm, são as palavras que nos conduzem. Mas há momentos em que cada um redobra de proporções, há momentos em que a vida se me afigura iluminada por outra claridade. Há momentos em que cada um grita: - Eu não vivi! Eu não vivi! Eu não vivi! - Há momentos em que deparamos com outra Figura Maior, que nos mete medo. A vida é só isto?”

(Excerto do texto de Húmus de Raul Brandão)

Transformar as nossas ideias em convicções e as nossas convicções em acções!
A insatisfação que sentimos, mesmo naquelas raras alturas em que a vidinha até nos corre bem, tem de vir de algum lado.
Não devemos deixar a nossa vida sem rumo.
Temos de ter a coragem de enfrentar o nosso destino e criá-lo à medida dos nossos maiores sonhos e sem medos, nunca nos devemos esquecer de que nunca estamos sós…

domingo, 20 de novembro de 2011

“Se eu não tivesse sido inválido, nunca teria feito tanto trabalho.”

(Charles Robert Darwin)

Entre outros génios, Darwin, conseguiu ultrapassar as limitações físicas que tinha, trabalhando incansavelmente.
Outro exemplo de sacrifício e exaltação foi Beethoven e outros tantos ao longo destes milénios até aos dias de hoje.
Estes são grandes exemplos que nos deviam dar força e motivação para viver vivermos com intensidade, independentemente das fragilidades e circunstâncias da própria vida.
Todos eles, iluminados, génios, artistas tiveram também momentos de dor, de dúvida, de desespero, mas também de compaixão, de amor incondicional e de generosidade.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Mais uma gatinha que encontrou um lar.
Apareceu perdida com coleira, mas ninguem a procurou.
Foi entregue ao Cantinho dos animais e tem estado aqui em casa à espera de ser encontrada ou de novos donos.
Arranjou novos donos e lá foi ela, cheia de meiguice e super bem comportada, espero que tenha mais sorte desta vez e não se perca de casa.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Romãs...
Sempre que chega esta época do ano e as vejo no supermercado lembro-me logo da minha avó.
Ela costumava arranjá-las para eu comer.
Há mais de uma década que não comia nenhuma.
No outro dia um amigo meu trouxe-me duas e arranjou uma para eu comer.
Sou muito preguiçosa para arranjar a fruta, ou fui mal habituada...
Já tinha saudades...
Saudades da romã, saudades de quem, com todo o carinho do mundo, a preparava sempre para mim.
É raro o dia que não veja ou cheire algo que me recorde a minha infância e claro, a minha avó.
Era e continua a ser a pessoa mais importante da minha vida.
Mais do que avó, foi uma mãe para mim, a minha melhor amiga, aquela que moldou a mulher que sou hoje.
Está enraizada em mim, na minha maneira de ser, de estar, em quem sou.
Devo tudo a ela.
Amo-a muito. Cada vez mais, mesmo que não a veja, oiça o seu assobio ou esteja com ela.
Ela vai estar sempre aqui, no quentinho do meu coração.

sábado, 22 de outubro de 2011

Migalha

Estive aqui em casa uma gatinha que me tocou o coração.
Dei-lhe o nome de Migalha.
É esta menina:



Era a migalhinha mais querida que andava aqui aos saltos pelo chão da casa.
Andei tentada em ficar com ela, mas lá veio uma familia que a quis.
Hoje, por motivos de saude da nova dona, ela teve de voltar.
Por sorte já outra familia estava a espera de uma gatinha, por coincidência quase à porta da minha casa.
Espero que ela agora tenha finalmente o lar que merece, porque se voltar cá a casa daqui já não sai.
Ela, de todos os gatinhos pequenos que têm passado na minha casa este verão, realmente é a mais especial, pelo menos foi para mim.
Ela tinha um brilho diferente.


Vai ser sempre a minha Migalhinha.

domingo, 16 de outubro de 2011

A questão é: quem quer que tenha dito "o que não sabemos, não nos magoa" era um perfeito idiota.
Pois, para a maioria das pessoas que conheço não saber é a pior sensação do mundo.
Pronto, está bem, talvez seja a segunda pior.
Há tantas coisas que temos de saber.
Temos de saber se temos o que é preciso.
Mas, como seres humanos, por vezes é melhor ficarmos às escuras.
Porque quando estamos às escuras pode surgir o medo... mas surge também a esperança.

sábado, 15 de outubro de 2011

Limites.
Existe um risco na minha vida, um limite para algumas pessoas.
Transpor a linha sem autorização não será tolerado.
De um modo geral, os limites existem por um motivo.
Pela segurança. Pela protecção. Pela clareza.
Os que decidirem passar os limites, fazem-no por sua conta e risco.
Então, por que motivo... quanto mais rígido for o limite, maior é a tentação de o transpor?
Não o conseguimos evitar.
Se vemos um limite, temos de o transpor.
Talvez seja a emoção de trocar o conhecido pelo desconhecido.
Uma espécie de desafio pessoal.
O único problema é, assim que o transpomos, é quase impossível voltar atrás.
Mas, se conseguirmos retroceder e transpor esse limite, encontramos segurança na quantidade.

domingo, 9 de outubro de 2011

Vamos pela vida como touros numa loja de porcelanas.
Uma falha aqui, um fragmento ali.
A magoarmo-nos a nós mesmos e às outras pessoas.
O problema é tentar perceber como controlar os danos que infligimos ou que nos infligiram a nós.
Às vezes, os danos apanham-nos de surpresa.
Às vezes, achamos que podemos reparar os danos.
E às vezes, os danos são algo que nem podemos ver.
Trazemos as feridas connosco da infância, depois, em adultos, retaliamos.
Em última instância, todos causamos danos.
E depois, começamos a tentar reparar... aquilo que podemos.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Um bom jogo de futebol deixa-nos aos pulos na cadeira.
Os jogos têm tudo a ver com a glória, a dor e os relatos.
E depois há os jogos mais solitários.
Os jogos que jogamos sozinhos.
Os jogos sociais, os jogos intelectuais, usamo-los para passar o tempo.
Para a vida ser mais interessante.
Para nos distrairmos do que está a acontecer.
Há aqueles que adoram jogar qualquer jogo.
E há aqueles que gostam de jogar demasiado.
Discute com o árbitro, muda as regras, faz um bocado de batota, faz um intervalo e trata das feridas.
Mas joga.
Joga.
Joga a sério.
Joga depressa.
Joga solto e livre.
Joga como se não houvesse amanhã.
Portanto, não é se ganhamos ou perdemos, é como jogamos o jogo. Certo?

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

"Sentir é criar. Sentir é pensar sem ideias, e por isso sentir é compreender, visto que o universo não tem ideias."

(Fernando Pessoa)

Hoje é dia de sentir, de ouvir e de conversar com o meu coração.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

"Mais vale uma lágrima por não ter vencido do que a covardia de não ter lutado."

(Desconhecido)

E não será assim que se evolui e aprende?
Chega de me esconder na minha concha!
Vou partir à descoberta…!

sábado, 3 de setembro de 2011

“O fracasso é a oportunidade de começar de novo com mais inteligência e redobrada vontade.”

(Henry Ford)

Tudo depende da nossa perspectiva.
Às vezes uma mudança de “cenário” pode ajudar a solucionar uma questão e uma mudança de perspectiva pode trazer à luz o que parecia irresolúvil.
Nada se desperdiça tantas vezes e inexoravelmente como as oportunidades que nos são reveladas todos os dias.
E porquê?
Porque estamos focados no nosso umbiguinho sexy ou porque estamos de “birra” voltados para a parede.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Mais um gatinho com lar


O Faisca passou o verão cá em casa, um autentico piratinha, e finalmente encontrou um lar que lhe vai dar muitos miminhos.
Lá fica o meu Rasch mais uma vez sem um amiguinho.
Ainda há pouco o fui entregar já se sente a falta do rebelde cá em casa.
Está um sossego... já se sente saudadinhas.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

“A humildade consiste em caminhar na verdade”.

(Santa Teresa de Ávila)

E no fundo, nós complicamos e emaranhamo-nos em teias de hipocrisia e mentiras sem sentido…
Se calhar viver é mais fácil do que imaginamos.
Mesmo nos momentos em que temos a impressão de que a vida não anda, isso é uma ilusão.
Nada pára e muito menos a vida, nós é que lhe atribuimos mais ou menos ritmo, é bom que tenhamos noção desse nosso poder.
Mais uma volta, mais uma viagem”… a brincar a brincar, é isto mesmo que a vida é... uma grande surpresa!
Surpreende-nos, de facto, quase diariamente!
Quando pensamos que nada vai mudar ou melhorar os nossos dias, eis que algo inesperado acontece e tudo fica virado do avesso.
As soluções aparecem fáceis e claras como a água e o caminho fica definido nos nossos corações.
Sem apreensão avance, porque crescer é isso mesmo!

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

“Tenho pensamentos que, se pudesse revelá-los e fazê-los viver, acrescentariam nova luminosidade às estrelas, nova beleza ao mundo e maior amor ao coração dos homens.”

(Fernando Pessoa)

Não é lindo?
Todos nós temos muito para dar ao mundo.
A nossa passagem nunca será em vão se pelo menos tivermos conseguido tocar um só coração, nem que seja por segundos.
Os momentos de felicidades sabem melhor quando divididos.
Quem é que disse que não podemos mudar o mundo?
Um pequeno gesto pode criar o efeito dominó e mudar muita gente… e se acreditarmos que conseguimos fazer a diferença quebramos muitas as auto-limitações.
Nada como arrancar todas as ervas corrosivas que ainda possam estar a crescer dentro de nós, para que o terreno seja o mais fértil possível e depois, encher-nos de confiança e atirarmo-nos aos desafios.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Convivemos com pessoas todos os dias mas será que as conhecemos verdadeiramente?
Não é nada fácil conhecê-las, nem mesmo as que nos cercam, e muitas vezes somos nós que temos medo de descobrir as verdades desses seres, talvez porque já criámos e sofremos desilusões…
Estamos sempre ansiosos por encontrar a “tal”pessoa que nos vai completar, ou o “tal” emprego que nos vai preencher ou o “tal” amigo que nunca nos vai abandonar.
A questão é que a nossa avidez acaba, muitas vezes, por nos cegar, impedindo-nos de perceber o caminho errado que estamos a seguir, ou os erros que estamos a cometer ao criarmos imagens que não correspondem à realidade, acabando por nos levar à triste decepção…
Está ao seu alcance evitar muitas situações decepcionantes.
Para isso, basta que prestemos um pouco mais de atenção aos sinais que nos são enviados.
É fundamental que não desprezemos a nossa intuição, aquela a que muitas vezes chamamos de imaginação e que alguns filósofos chamavam “capacidades secundárias” que longe da verdade estavam, pois é de lá que muitos dos avisos nos chegam.
Antes de nos atirarmos de cabeça para o que quer que seja, devemos parar um pouco, respirar fundo e ouvir a voz da razão.
Quem sabe o que poderá evitar… O conselho está entregue.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Uma das melhores coisas na vida são as admiráveis surpresas que ela nos reserva.
Mas queixamo-nos, constantemente, que nada de bom nos acontece.
No entanto, o que é facto e irónico é que estamos, demasiadas vezes, indisponíveis para as viver...
De um modo geral... as pessoas dividem-se em duas categorias: as que gostam de surpresas e as que não gostam.
Eu, depende.
Estarei a divagar? Devo estar.

sábado, 23 de julho de 2011

“Somos infelizes por aquilo que nos falta, mas não felizes pelas coisas que possuímos; dormir não representa felicidade, mas não dormir é insuportável.”

(Voltaire)

Muita gente passa grande parte do seu tempo a queixar-se do que não tem, acabando por não dar valor ao que está ao lado.
O mesmo acontece com a família, companheiros e amigos, ou seja, só percebemos o quanto eles nos fazem falta quando os perdemos.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Os seres humanos precisam de muitas coisas para se sentirem vivos.
Família. Amor. Sexo.
Mas só precisamos de uma coisa para estarmos vivos... precisamos de um coração que bata.
Quando o coração está em perigo há duas formas de reagir, ou corremos ou atacamos.
Há um termo científico para isto: lutar ou fugir.
É o instinto.
Não podemos controlá-lo.
Ou podemos?
Um coração acelerado pode indicar algo, desde pânico a algo muito muito mais sério.
Um coração que bate irregularmente ou um que falha um batimento pode revelar uma maleita secreta ou pode ser revelador de romance... que é o maior problema de todos.
Parece que não temos qualquer controlo nos nossos corações.
As condições mudam sem aviso prévio.
O romance faz o coração pular, tal como o pânico.
E o pânico... pode fazê-lo parar de bater.
Não admira que os médicos passem tanto tempo a tentar estabilizar um coração, a abrandá-lo, a ritmá-lo, a regulá-lo, a impedir que o coração salte do peito, perante algo terrível.
Ou devido à antecipação... por qualquer outro motivo.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

“Em todo o Homem adulto está uma criança que quer brincar.”

(Nietzsche)

Lembram-se de quando eram miúdos e a vossa maior preocupação era se iam ter uma bicicleta nos anos ou se poderiam comer chocolates ao pequeno-almoço?
Ser adulto é totalmente exagerado.
A sério, não se deixem enganar pelas cuecas modernas, o sexo fantástico e o não haver pais a darem-nos ordens.
A maturidade é responsabilidade.
A responsabilidade... é um horror.
Os adultos têm de ir a sítios, fazer coisas, ganhar a vida e pagar a prestação da casa… a propósito de responsabilidade... Faz bicicletas e chocolates parecerem mesmo bons, não faz?
Sabem qual é a parte mais assustadora da responsabilidade?
Quando erramos e deixamos que nos escorregue das mãos.
Responsabilidade: só chateia.
Passada a idade dos aparelhos e soutiens para adolescentes, a responsabilidade não se vai embora.
Não pode ser evitada ou alguém nos faz enfrentar ou sofremos as consequências.
E, mesmo assim, a maturidade tem vantagens.
Quer dizer, as cuecas, os pais que já não nos dizem o que fazer...
É muitíssimo bom.
Depois de muito pensar e de muitas noites sem dormir, aqui está o que eu decidi.
Ser adulto não existe.
Nós crescemos, saímos de casa, deixamos a nossa família e constituímos família.
Mas as inseguranças básicas, os medos básicos e aquelas feridas todas crescem connosco.
E, quando pensamos que a vida e as circunstâncias nos forçaram, de uma vez por todas, a nos tornarmos mesmo adultos...
Ficamos maiores, mais altos, mais velhos mas, na generalidade, continuamos uns miúdos, a correr no recreio, a tentar desesperadamente encaixar.
Ouvi dizer que é possível amadurecer.
Nunca conheci foi ninguém que o tivesse feito.
Sem os pais para desafiar, quebramos as nossa próprias regras.
Fazemos birras quando as coisas não correm como queremos.
Dizemos segredos aos nossos melhores amigos no escuro.
Procuramos conforto onde o podemos encontrar.
E nós esperamos, contra toda a lógica, contra toda a experiência.
Como crianças... nunca perdemos a esperança.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

“Se quer saber, nunca é tarde demais para ser quem você quer ser.
Não há limite de tempo, comece quando quiser.
Você pode mudar ou ficar onde está.
Não há regras para esse tipo de coisa.
Pode encarar a vida de forma positiva ou negativa.
Espero que encares de forma positiva.
Espero que vejas coisas que te surpreendam.
Espero que sintas coisas que nunca sentistes antes.
Espero que conheças pessoas com pontos de vista diferentes.
Espero que tenhas uma vida da qual te orgulhes.
E se descobrir que não tens, espero que tenha forças para começar novamente."

(do filme: O Curioso Caso de Benjamin Button)

terça-feira, 12 de julho de 2011

Na vida, aprendemos que há sete pecados mortais.
Todos conhecemos os grandes: Gula, orgulho, luxúria.
Mas o pecado de que menos se ouve falar é a ira, a raiva.
Talvez por acharmos que a raiva não é perigosa, que a podemos controlar.
Talvez não se dê à raiva o devido crédito.
Pode ser muito mais perigosa do que aquilo que pensamos.
Afinal, quando se trata de comportamento destrutivo... está no topo dos sete.
Então, o que torna a raiva diferente dos outros seis pecados mortais?
É muito simples, na verdade.
Sucumbimos a um pecado como a inveja ou o orgulho, e só nos magoamos a nós.
Se tentarmos a luxúria ou a inveja, só nos magoaremos e provavelmente a uma ou duas pessoas mais.
Mas a raiva... A raiva é o pior.
A mãe de todos os pecados.
A raiva não só nos pode levar ao limite, mas quando o faz, pode levar muita gente atrás.

domingo, 10 de julho de 2011

Três anos de luta merecem uma profunda reflexão.
O que valeu a pena, o que ficou e o que deve ser deixado para trás.
Tenho tudo isso muito claro.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

“Nada é pequeno no Amor. Aqueles que esperam por grandes ocasiões para demonstrar a sua ternura não sabem amar.”

(Desconhecido)

Na sociedade em que vivemos, a maioria das pessoas tem vergonha de sentir, quanto mais demonstrar o que sentem.
Estamos constantemente a reprimir as nossas emoções porque as consideramos quase como fraquezas, fragilidades.
Algumas vezes chegamos ao extremo de nos aborrecermos só porque alguém nos apanhou num “flagrante delito” de ternura, entusiasmo, tristeza ou paixão, tal como se tivesse invadido o nosso santuário secreto...
Somos cada vez mais avessos às manifestações de carinho em público e em privado, e porquê?
Passar a mão no rosto de alguém com ternura é algo de que nos devemos envergonhar? Andar de mão dada é infantil ou sinal de dependência?!
Ora, portanto, não fazemos demonstrações de afecto mas esperamos que os outros o façam…
Isto é uma autêntica “pescadinha de rabo na boca”, porque se nós não mostramos o que sentimos, os outros também não se sentem seguros para o fazer e se os outros não fazem nós fechamo-nos… ufa, que canseira!
Alguém vai ter que quebrar este ciclo!
Dê e verá o retorno que vai ter!

quinta-feira, 7 de julho de 2011

"A acção nem sempre traz felicidade, mas não há felicidade sem acção."

(Benjamin Disraeli)

A minha vontade poderá ser de fechar os olhos, tapar os ouvidos e fingir que não vejo nada e não oiço ninguém.
A tendência será para evitar certos contactos, pessoas, situações e trabalhos.
Apetece-me fazer uma “birra” e alhear-me de tudo o que me rodeia? Sim!!
Podia sempre fazê-lo, mas quando regressar da minha caverna (sim porque terei que regressar) todas as questões ainda cá estarão à minha espera!
Importante: Já percebi porque me sinto assim.
Adiar decisões, seja qual for o assunto, nunca é muito positivo, porque poderá fazer com que a situação piore, mas se precisao de mais tempo para ter a certeza de qual é o caminho a seguir, tenho todo o direito de fazer uma pausa.
Também tenho o direito de mudar de opinião, cortar laços e libertar-me.
Tentamos fazer o possível para não magoar quem está próximo, mas, por vezes, isso não está ao nosso alcance e não podemos perpetuar determinadas situações só porque não queremos que os outros sofram.
Nem tudo depende de nós, mas muito depende de mim hoje!

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Sem atracção... Sem interesse...
Será que é mesmo assim?
Quando perdemos a atracção por alguém também perdemos o interesse?
Sempre achei que atracção e interesse eram sentimentos separados, mas agora...
Podíamos ter uma atracção por alguém mas sem interesse nessa pessoa, tal como o inverso, acharmos alguém interessante mas não haver atracção.
Sentirmos uma grande atracção e interesse por alguém e agora olhar-mos para tal e não sentirmos nada?
Será possível gostarmos de alguém, mas não sentirmos por essa pessoa o minimo interesse ou atracção??
Ou será que simplesmente não gostamos mais?
Que simplesmente acabou?

sábado, 2 de julho de 2011

Partida do gatinho

Hoje o meu Rachmaninoff está de coração partido.
O amiguinho de brincadeira dele das ultimas semanas foi embora para uma casa nova.
Tenho tido cá em casa um gatinho branco bebé do Cantinho dos Animais de Beja e já lhe encontraram lar :D
Todos os dias a noite era uma correria cá em casa entre os dois.
Espero que ele consiga se adaptar ao novo lar e seja muito bem tratado.
Aqui ficam umas fotos do pequenino.




Já temos saudades dele cá em casa...

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Podemos sofrer derrotas mas isso não faz de nós derrotados.
Podemos cair mas isso não significa que estamos destruídos…
Enquanto houver amanhã há sempre uma nova hipótese.
Lá diz o ditado que, enquanto andamos de rabo para o ar à procura de um trevo de 4 folhas, eis que a oportunidade chega e vai embora!
É absurda esta imagem, não é?
Mas é tão verdadeira…

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Nós somos um pouquinho (?) casmurros.
Hum, às vezes… às vezes não, muitas vezes nas situações erradas!
É tão nosso, não é?
Quantas vezes, batalhamos quase até à exaustão por coisas que nem sequer sabemos se são de facto as melhores para nós?
Mais do que isso, algumas vezes até sabemos que não são, mas insistimos e insistimos pelas piores razões.
O meu conselho é: Quando a sua consciência lhe disser que está no caminho errado, é porque está mesmo!
Não insista.
Que mania que temos de bater com a cabeça na parede!
Por acaso não se merece o melhor?
O futuro pode trazer algo tão bom que nem sequer imaginamos…
Pois pode.
Então, liberte-se!
Tire os remos da água, e para variar, deixe-se levar… é o que eu estou a fazer…

segunda-feira, 27 de junho de 2011

"Tenho pensamentos que, se pudesse revelá-los e fazê-los viver, acrescentariam nova luminosidade às estrelas, nova beleza ao mundo e maior amor ao coração dos homens."

(Fernando Pessoa)

Todos nós temos muito para dar ao mundo.
A nossa passagem na vida de quem se cruza no nosso caminho nunca será em vão se pelo menos tivermos conseguido tocar um só coração nem que seja por segundos.
Quem é que disse que não podemos mudar o mundo?
Um pequeno gesto pode criar o efeito dominó e mudar muitas situações e muita gente, e se acreditarmos que conseguimos fazer a diferença o céu será sempre o limite!

domingo, 26 de junho de 2011

"É preciso correr riscos, seguir certos caminhos e abandonar outros e… nenhuma pessoa é capaz de escolher sem medo."

(Paulo Coelho)

Não é fácil ultrapassar os “buracos” e os “calhaus” (os calhaus com e sem olhos.) que encontramos no nosso caminho, não é nada fácil, mas consegue-se com maior ou menor esforço.
Tudo nasce, cresce e morre, ou melhor, transforma-se.
Nesse ciclo ninguém pode interferir, ninguém consegue trava-lo.
É a ordem natural da Natureza.
Quando tentamos controlar este processo, começamos a infligir a nós mesmos dor, frustração e ansiedade que irá, inevitavelmente conduzir a um esgotamento ou depressão.
Devemos fazer uma nova percepção, novas posturas e modos de vida que nos levarão a perceber que há coisas para mudar.
Nunca está tudo perdido. Isso é uma ilusão.
Há sempre alternativas e opções, é só uma questão de olhar à volta com muita atenção.
O problema é que as nossas lentes, os nossos filtros, costumam a estar corrompidos… Corrompidos porquê? Nem vou dizer senão chamam-se chata… (pois, é… pelo medo!)
Tirem essa nuvem negra de cima da sua cabeça, vá sim!
Está um dia lindo quente de verão!!

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Exposição dos Atelies Permanentes da Casa da Cultura de Beja


Mais um excelente ano de muitos bons trabalhos.
Parabéns às minhas colegas e à nossa Mestra.
Foi um ano de muito trabalho mas que deu excelentes frutos.
Cada peça, uma mais bonita que a outra.
Uma exposição a não perder.

domingo, 12 de junho de 2011

"Fiz um acordo de coexistência pacífica com o tempo: Nem ele me persegue, nem eu fujo dele, um dia a gente encontra-se."

(Mário Lago)

O passado traz-me aos lábios um sorriso maduro e aos olhos lágrimas de nostalgia.
Por momentos, fico cega, mas nem por isso deixo de ver a verdadeira oportunidade que passa ao meu lado!
Pois claro, desde quando é que cegueira é sinonimo de burrice?
O passado pode ajudar-nos a ultrapassar certas fases de vida, ou certos obstáculos que, de tão repetidos, já nos são familiares, mas por outro lado, pode impedir-nos de vivenciar coisas novas, o tal momento presente.
Já pensaram que enquanto revivemos até à exaustão os bons e maus momentos que vivemos no passado, estamos a desperdiçar o presente?
Já pensaram, não já?
E de repente acordamos na parte final do nosso percurso terreno, sem ter aproveitado e vivido tudo o que há para viver!
A vida oferece-nos 24 horas por dia, ou seja, 1440 minutos ou 86 400 segundos, então o que é que estamos a fazer para os aproveitar?
Resumindo… as boas memórias podem ser muito positivas desde que postas no seu devido lugar: no ficheiro das recordações.
Podem também ser positivas se forem o ponto de partida para algo novo que nos faça feliz no momento presente…

quinta-feira, 9 de junho de 2011

“Depois de nos precavemos contra o frio, a fome e a sede, tudo o mais não passa de vaidade e excesso.”

(Séneca)

O dinheiro é uma constante preocupação na nossa vida.
Lutamos para atingir um nível de vida cómodo, sem aflições ou ânsias, mas muitas vezes quando atingimos esse patamar não ficamos satisfeitos.
Queremos sempre mais.
Talvez seja porque nos habituámos a lutar, ou porque os objectivos mudaram, mas quando damos por nós estamos a viver para ganhar dinheiro e não a ganhar dinheiro para viver.
A grande maioria de nós vive a 200km à hora, e isto pode ter várias explicações; ou fugimos de algo (talvez das responsabilidades) ou de alguém (talvez de nós próprios, conscientemente ou não), ou achamos que só se vive uma vez e então, há que viver com toda a intensidade.
É pena é que esta seja uma intensidade materialista e superficial.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

“Saibas que a felicidade estará em todos os momentos que permitires senti-la.”

(Walter Grando)

Não vale a pena procurar longe porque ela está tão pertinho...

terça-feira, 31 de maio de 2011

"Nenhum caminho é longo demais quando um amigo nos acompanha."

(desconhecido)

Não sejamos tão ávidos a fazer amigos, temos de ser antes perseverantes no conservar das amizades que já construímos.
Devemos fazer amigos não pelos momentos de alegria que nos podem trazer, mas por aquilo que possamos aprender. Não devemos escolher os amigos por tudo de bom que nos possam dizer, mas sim pelas verdades que nos mostram.
Eles são a família que tivemos oportunidade de escolher e fazem, sem dúvida, com que a nossa vida seja mais repleta de amor e significado.
A amizade de alguém é um presente tão inesperado que devemos esforçar-nos bastante para preserva-lo.
"Ah, mas os amigos não são perfeitos", pois mas também ninguém o é, por isso, não devemos ser inflexíveis e ter cuidado com a nossa exigência; conservá-los com respeito antes que seja tarde demais.
Sim, porque a maioria das vezes só valorizamos algo ou alguém quando já o perdemos.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

“Não somos responsáveis apenas pelo que fazemos, mas também pelo que deixamos de fazer.”

(Molière)

E que triste é o arrependimento…
O tempo passa...
As oportunidades vão-se esgotando…

segunda-feira, 23 de maio de 2011

"Tenho pensamentos que, se pudesse revelá-los e fazê-los viver, acrescentariam nova luminosidade às estrelas, nova beleza ao mundo e maior amor ao coração dos homens."

(Fernando Pessoa)

Todos nós temos muito para dar ao mundo.
A nossa passagem na vida de quem se cruza no nosso caminho nunca será em vão se pelo menos tivermos conseguido tocar um só coração nem que seja por segundos.
Quem é que disse que não podemos mudar o mundo?
Um pequeno gesto pode criar o efeito dominó e mudar muitas situações e muita gente, e se acreditarmos que conseguimos fazer a diferença o céu será sempre o limite!
Obrigado a todos os meus grandes amigos que me acompanharam neste fim de semana.

domingo, 22 de maio de 2011

Acredito no Céu.
Também acredito no Inferno.
Nunca vi um ou outro, mas acredito que existem.
Têm de existir.
Porque sem um Céu, sem um Inferno... todos caminhamos para o limbo.
Céu. Inferno. Limbo.
Ninguém sabe ao certo para onde vamos, nem aquilo que nos espera quando lá chegarmos.
Mas algo que podemos dizer, garantidamente, com toda a certeza é que há momentos que nos transportam para outro lugar… momentos do Céu na Terra.
Têm sido assim os meus dias.
Agora foram mais uns de inferno…
Talvez, por ora, não precisemos de saber mais nada…

sexta-feira, 20 de maio de 2011

“I don't care if monday's black
Tuesday, wednesday heart attack
Thursday never looking back
It's friday I'm in love”

The Cure - "Friday im in love"

terça-feira, 17 de maio de 2011

“Não devemos fazer do presente um futuro cheio de lamentações e arrependimentos do passado.”

(Fernanda Ezidio de Oliveira)

Quando falamos da importância de viver o agora, é no fundo isto que se quer transmitir.
Enquanto estivermos de rosto enfiado no chão cheios de pena, porque a vida é assim ou assado, estamos a construir um futuro pobre, vazio.
A intensidade do nosso futuro semeia-se aqui, nas pequenas e grandes coisas, na maneira como se enfrentam as situações de alegria e de pesar.
Nas de alegria, fugimos com medo, porque mais tarde vamos chorar (pensamento típico português), nos de pesar massacramo-nos ainda mais com pensamentos derrotistas.
Talvez estejamos a precisar de olhar mais para o lado, para as realidades duras que nos cercam em vez de nos centramos só em nós.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

“Para tornar a realidade suportável, todos temos de cultivar em nós certas pequenas loucuras."

(Marcel Proust )

Pequenas loucuras que alimentam a nossa vida e tornam-na mais fácil e bem melhor!!
Vamos a elas!
Hoje mais uma…

segunda-feira, 9 de maio de 2011

"As palavras são filhas do vento; as obras são filhas da alma."

(W. Jones)


Ninguém gosta de se sentir ameaçado, ou vitimizado e quando os nossos sensores dão o alerta colocamos todo o tipo de protecções.
Primeiro colocamo-las apenas quando nos sentimos em perigo, mas com o passar do tempo acontece o contrário, quase nunca as tiramos.
Passamos então a ver o mundo de uma perspectiva completamente diferente, já que encaramos os outros como opositores/ inimigos ou com indiferença e colocamo-nos sempre à defesa.
Agarramo-nos aos maus momentos que passámos para justificar a nossa postura rígida e para “santificar” os ressentimentos.
Fechando-nos cada vez mais e mais.
O excesso de zelo sempre provocou inércia.
A prudência, como qualquer outra virtude, cai facilmente no defeito quando não equilibrada.
Por exemplo: a determinação cai na obstinação facilmente; a ousadia em leviandade, etc..
É por isso, que temos de estar sempre muito atentos às reacções, por excesso ou por carência, a omissão também gera dificuldades, e aos pensamentos que tanto podem ser construtivos como muito destrutivos, ou pelo menos imobilizadores.
Será que temos consciência disto ou limitamo-nos a viver ao sabor da maré?
Tomamos firmemente as rédeas da nossa vida ou deixamos o destino solto?
Temos de dar uns gritos e partir umas loiças, mas não o fazemos e quando fazemos, fazemos de forma excessiva e drástica e, tantas vezes, inoportuna.
Preferimos ficar fechado na nossa caverna? Não acredito!
Está na hora de vir cá para fora, a sair da minha caverna e fazer umas saudáveis loucuras, fazer o que me apetecer e VIVER!
Tudo é permitido, desde que não magoe ninguém, claro…

sábado, 30 de abril de 2011

"É preciso correr riscos, seguir certos caminhos e abandonar outros e… nenhuma pessoa é capaz de escolher sem medo."

(Paulo Coelho)

Não é fácil ultrapassar os “buracos” e os “calhaus” (os calhaus com e sem olhos.) que encontramos no nosso caminho, não é nada fácil, mas consegue-se com maior ou menor esforço.
Tudo nasce, cresce e morre, ou melhor, transforma-se.
Nesse ciclo ninguém pode interferir, ninguém consegue trava-lo.
É a ordem natural da Natureza.
Quando tentamos controlar este processo, começamos a infligir a nós mesmos dor, frustração e ansiedade que irá, inevitavelmente conduzir a um esgotamento ou depressão.
Esta tristeza para mim tem-me levado a uma nova percepção, novas posturas e modos de vida que me levaram a perceber que há coisas para mudar.
Nunca está tudo perdido.
Isso é uma ilusão.
Há sempre alternativas e opções, é só uma questão de olhar à volta com muita atenção.
O problema é que as nossas lentes, os nossos filtros, costumam a estar corrompidos… Corrompidos porquê? Nem vou dizer senão chamam-se chata… (pois, é… pelo medo!)
Toca a tirar essa nuvem negra de cima da minha cabeça, vá consigo sim!

sexta-feira, 29 de abril de 2011

“Nenhum de nós sabe o que existe e o que não existe. Vivemos de palavras. Vamos até à cova com palavras. Submetem-nos, subjugam-nos. Pesam toneladas, têm a espessura de montanhas. São as palavras que nos contêm, são as palavras que nos conduzem. Mas há momentos em que cada um redobra de proporções, há momentos em que a vida se me afigura iluminada por outra claridade. Há momentos em que cada um grita: - Eu não vivi! Eu não vivi! Eu não vivi! - Há momentos em que deparamos com outra Figura Maior, que nos mete medo. A vida é só isto?”

(Excerto do texto de Húmus de Raul Brandão)

Transformar as nossas ideias em convicções e as nossas convicções em acções!
A insatisfação que sentimos, mesmo naquelas raras alturas em que a vidinha até nos corre bem, tem de vir de algum lado.
Não devemos deixar a nossa vida sem rumo.
Temos de ter a coragem de enfrentar o nosso destino e criá-lo à medida dos nossos maiores sonhos e sem medos, nunca nos devemos esquecer de que nunca estamos sós…

quinta-feira, 21 de abril de 2011

"A felicidade é um problema individual. Aqui nenhum conselho é válido. Cada um deve procurar por si, tornar-se feliz."

(Freud)

Finalmente descobri o que gosto e que me faz feliz.
A Mim, não aos outros.

domingo, 17 de abril de 2011

“Uma ave deve voar, mesmo que o céu esteja cheio de abutres.”

Desconhecido

E há sempre “abutres” por perto, não é verdade?
Apesar disso, devemos querer sempre mais e nunca baixar os nossos valores.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Um bom jogo de futebol deixa-nos aos pulos na cadeira.
Os jogos têm tudo a ver com a glória, a dor e os relatos.
E depois há os jogos mais solitários.
Os jogos que jogamos sozinhos.
Os jogos sociais, os jogos intelectuais, usamo-los para passar o tempo, para a vida ser mais interessante.
Para nos distrairmos do que está a acontecer.
Há aqueles que adoram jogar qualquer jogo.
E há aqueles que gostam de jogar demasiado.
Discute com o árbitro, muda as regras, faz um bocado de batota, faz um intervalo e trata das feridas.
Mas joga.
Joga.
Joga a sério.
Joga depressa.
Joga solto e livre.
Joga como se não houvesse amanhã.
Portanto, não é se ganhamos ou perdemos, é como jogamos o jogo. Certo?

quarta-feira, 13 de abril de 2011

"O homem só pode ser homem mediante a educação."

(Kant)

O que nos remete para a questão: como fomos nós educados?
Terão os nossos pais conseguido dar-nos a educação, as bases morais que tanto precisamos?
Será que para além da teoria, conseguiram eles ser esse exemplo?
Que marcas deixam?
Que legado deixam?
Apontamos, com certeza, muitas falhas mas não terão eles feito o melhor que puderam?
Mais importante do que isso: já tratámos as nossas velhas e inúteis memórias e traumas?
Sim, todos os temos porque todos os pais são falíveis.
Como adulta já cheguei a essa conclusão: Eu falho, portanto, tenho que ser tolerante com os erros dos outros.
Feita esta análise há que perdoar e seguir em frente.
O peso que nos tira do peito é incomensurável, além de que, torna as relações familiares bastante mais tranquilas e profundas.

terça-feira, 12 de abril de 2011

"Zelo demais transcende engenho e arte; querendo conquistar o que deseja, descura da porção mais piedosa."

(Shakespeare)

O excesso de zelo sempre provocou inércia.
A prudência, como qualquer outra virtude, cai facilmente no defeito quando não equilibrada.
Por exemplo: a determinação cai na obstinação facilmente; a ousadia em leviandade, etc..
É por isso, que temos de estar sempre muito atentos às reacções, por excesso ou por carência, sendo que a omissão também gera dificuldades e aos pensamentos que tanto podem ser construtivos como muito destrutivos, ou pelo menos imobilizadores.
Será que temos consciência disto, ou limitamo-nos a viver ao sabor da maré?
Tomamos firmemente as rédeas da nossa vida, ou deixamos o destino solto?

segunda-feira, 11 de abril de 2011

“Eu não me envergonho de corrigir meus erros e de mudar de opinião, porque não me envergonho de raciocinar e aprender.”
(Alexandre Herculano)

Se ele corrigia os seus erros, porque não corrigimos nós os nossos?
Por orgulho… mas orgulho de quê?!

sexta-feira, 8 de abril de 2011

“Não temo o que virá, venha o que vier, nada é maior do que a minha alma!”
(Fernando Pessoa)

Esta é de longe uma das minhas citações preferidas, percebe-se porquê.
Vitórias suadas e muito merecidas.
Força para vencer os obstáculos não me falta.
Sei que tenho uma postura firme, por vezes, firme demais que roça a rigidez, às vezes até posso usar essa força mal canalizada, às vezes.
Não posso deixar que essa energia se descontrole acabando por perdê-la e fazendo com que me desgaste física e espiritualmente.
Qualquer batalha deve ser planeada, bem estruturada.
Equilibrar as minhas forças e tentar não ser tão duro e exigente com quem me rodeia e consigo próprio.
Atributos para conseguir o que quer tem, portanto, só perderei se… desistir, e desistir não é coisa que valha sequer a pena pensar!

quarta-feira, 6 de abril de 2011

"Nós temos sempre a tendência de ver coisas que não existem, e ficarmos cegos para as grandes lições que estão diante dos nossos olhos.”

(Paulo Coelho)

Há quem passe a vida toda a queixar-se de que não tem sorte, ou que não lhe foram dadas oportunidades de ser verdadeiramente feliz, mas a verdade é que as oportunidades estiveram sempre lá… se não as viram foi porque não quiseram, não conseguiram, ou estavam a olhar para as vidas dos vizinhos!
Mal de nós se passarmos o tempo todo a vestir o personagem do “desgraçadinho”, a carpir mágoas passadas ou a mal dizer o pobre do Deus, que nada tem a ver com isso.
Que tal parar de nos queixarmos e começarmos a ver o lado mais luminoso das coisas?
Sim, existe sempre algo de bom na nossa vida.
Nada está completamente mal ou errado.
O nosso relacionamento não é o que sonhámos Pois… o problema é esse mesmo… sonhámos, idealizámos!
Vemos demasiados filmes românticos e, muitas vezes, ficamos com o nosso julgamento toldado e comprometido sem conseguir distinguir entre a ficção e a realidade.
Um relacionamento de sonho não aparece do nada, precisa de ser construído e, naturalmente, leva o seu tempo e dá trabalho sim!
Um olhar não basta para firmar um relacionamento; há que conversar, partilhar, conviver e conhecer…
Portanto, o meu conselho desta semana é: Não vire as costas ao primeiro embate, seja na sua vida pessoal, ou profissional.
Invista, comprometa-se e tente até à última hipótese.
Uma oportunidade nunca passará disso mesmo se não for trabalhada!

terça-feira, 5 de abril de 2011

"Quando eu disse ao caroço de laranja que dentro dele dormia um laranjal inteirinho, ele olhou-me estupidamente incrédulo."
(Hermógenes)

Assim lhes digo eu, dentro de mim existe muito para dar…

domingo, 3 de abril de 2011

"A vida humana é um mecanismo de escolha, preferência e adiamento. Qualquer escolha é também uma exclusão."
(Julián Marías)

É hora de deixar o passado lá atrás!
Parece que ele não está a deixar-me viver o presente e sem presente não há futuro…

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Todos pedimos, pelo menos, um desejo por ano perante as velas do aniversário.
Há quem peça mais. Com pestanas... em fontenários... com estrelas cadentes.
E, de vez em quando… um desses desejos torna-se realidade.
E depois?
É tão bom como esperávamos?
Desfrutamos do aconchego da nossa felicidade?
Ou percebemos que temos uma longa lista de desejos à espera de vez?
Não desejamos coisas simples.
Desejamos sempre algo grandioso.
Coisas que são ambiciosas, inatingíveis.
Desejamos, pois precisamos de ajuda e temos medo… e sabemos que pedir poderá ser demasiado.
Mas continuamos a desejar.
Porque, por vezes... tornam-se realidade.

terça-feira, 29 de março de 2011

“As pessoas mudam quando se dão conta do potencial que têm para mudar as coisas.”

(Paulo Coelho)

E há coisas para mudar.
O que espero?
Porque será que encontro sempre boas justificações para adiar esses processos?
Pois, mas parece que é desta!
É desta que vai finalmente encerrar um ciclo de vida.
Excelente!
Matar os velhos e maus hábitos. Uma grande limpeza!
Esta limpeza pode trazer transformações e surpresas, porque qualquer processo destes tem sempre uma ajudinha dos deuses, ou se quiser, do destino.
Estou preparada para esta nova fase? É bom que esteja!

segunda-feira, 28 de março de 2011

Ninguém vence sempre.
Há alturas que ganhamos e outras nem por isso, mas não são essas vitórias ou derrotas que nos definem enquanto pessoa, mas sim o que fazemos antes e depois de vivermos essas vicissitudes.
Perder não significa ficar para trás mais sim, ter oportunidade de tentar de novo com experiência redobrada e vontade de fazer melhor.
Ainda há tempo para recomeçar, para tentar de novo, as vezes que forem precisas, e superar o que quer que seja!
Temos uma capacidade incrível de nos renovarmos.
Nós é que teimamos em não a usar e continuamos sempre a remoer no mal que nos fizeram ou nos erros que cometemos.
Não é assim que vamos conseguir “cicatrizar” as feridas e superá-las.
O que importa quem me fez mal?
A vida, a maior parte das vezes, sempre é justa, por isso, não vou ocupar a mente com pensamentos menos positivos de vingança, nunca o fiz, não o vou fazer agora.
Simplesmente, não sou assim.
Acho que vou conseguir andar para a frente assim cheia de correntes a prender-me ao passado? Claro que sim.
Mas a questão mais importante ainda é esta: O que é mais importante, andar para a frente e abrir portas ao novo?
Não quero entrar em confrontos, não quero gastar a minha preciosa energia com pessoas fúteis, mas sim utilizá-la em algo bem mais útil: em mim e no que é importante para mim, na minha vida.
Pena que nem todos consigam fazer o mesmo e estejam constantemente a tentar entrar pela janela, como ladrões, a querer roubar algo que não têm acesso, nem mesmo quando a porta da minha vida, simplesmente, está aberta…

domingo, 27 de março de 2011

Marco Aurélio há quase 1900 anos disse: “Nada de desgosto nem de desânimo; se acabas de fracassar, recomeça!”
Porque é que ainda não percebemos que não podemos desistir, seja do que for, e que os únicos prejudicados com tais atitudes somos nós?
Pois eu vou continuar a repetir isto vezes sem conta!
Sim, sou teimosa!
Talvez esteja a escolher resoluções para situações complexas ou caminhos pouco consistentes e até pouco ponderadas.
Não haverá aqui uma tentativa de me enganar a mim própria?
De fuga a algo?
Tenho de ter cuidado com as aparentes saídas fáceis, porque por norma, elas acabam por ser terrivelmente dolorosas, ou pelo menos, complicadas de resolver.
Ponho as mãos no peito, fecho os olhos e agora no silêncio pergunto ao seu coração o que devo fazer...

quinta-feira, 24 de março de 2011

“Tenho pensamentos que, se pudesse revelá-los e fazê-los viver, acrescentariam nova luminosidade às estrelas, nova beleza ao mundo e maior amor ao coração dos homens.”

(Fernando Pessoa)

Não é lindo?
Todos nós temos muito para dar ao mundo.
A nossa passagem nunca será em vão se pelo menos tivermos conseguido tocar um só coração, nem que seja por segundos.
Os momentos de felicidades sabem melhor quando divididos.
Quem é que disse que não podemos mudar o mundo?
Um pequeno gesto pode criar o efeito dominó e mudar muita gente… e se acreditarmos que conseguimos fazer a diferença quebramos muitas as auto-limitações.
Nada como arrancar todas as ervas corrosivas que ainda possam estar a crescer dentro de nós, para que o terreno seja o mais fértil possível e depois, encher-nos de confiança e atirarmo-nos aos desafios.

quarta-feira, 23 de março de 2011

“Não devemos fazer do presente um futuro cheio de lamentações e arrependimentos do passado.”

(Fernanda Ezidio de Oliveira)

Quando falamos da importância de viver o agora, é no fundo isto que se quer transmitir.
Enquanto estivermos de rosto enfiado no chão cheios de pena, porque a vida é assim ou assado, estamos a construir um futuro pobre, vazio.
A intensidade do nosso futuro semeia-se aqui, nas pequenas e grandes coisas, na maneira como se enfrentam as situações de alegria e de pesar.
Nas de alegria, fugimos com medo porque mais tarde vamos chorar (pensamento típico português), nos de pesar massacramo-nos ainda mais com pensamentos derrotistas.
Talvez estejamos a precisar de olhar mais para o lado, para as realidades duras que nos cercam em vez de nos centramos só em nós.

segunda-feira, 21 de março de 2011

“Aprendi com a Primavera a deixar-me podar para depois voltar a nascer e despontar mais forte, mais bela!”

(Cecília Meireles)

Humm.... Que bom!!
Chegou hoje a minha estação preferida.
Toca a abrir as janelas e a deixar o sol entrar na minha vida e respirar o perfume que vem com ela.
Vou-me começar mais a dedicar ao meu "jardim".

sábado, 19 de março de 2011

"Não chores porque terminou, sorri porque aconteceu.”

(Desconhecido)

Devemos ter esta grandeza de alma e agradecer todas as experiências que vivemos, boas e menos boas.

sexta-feira, 18 de março de 2011

“O fracasso é a oportunidade de começar de novo com mais inteligência e redobrada vontade.”

(Henry Ford)

Tudo depende da nossa perspectiva.
Às vezes uma mudança de “cenário” pode ajudar a solucionar uma questão e uma mudança de perspectiva pode trazer à luz o que parecia irresolúvel.
Nada se desperdiça tantas vezes e inexoravelmente como as oportunidades que nos são reveladas todos os dias.
E porquê?
Porque estamos focados no nosso umbiguinho sexy ou porque estamos de “birra” voltados para a parede.

quinta-feira, 17 de março de 2011

“Acreditar em algo e não o viver é desonesto.”

(Gandhi)

Acreditamos no Amor, a maioria pelo menos, mas será que temos coragem de o viver?

quarta-feira, 16 de março de 2011

Vamos pela vida como touros numa loja de porcelanas.
Uma falha aqui, um fragmento ali.
A magoarmo-nos a nós mesmos e às outras pessoas.
O problema é tentar perceber como controlar os danos que infligimos ou que nos infligiram a nós.
Às vezes, os danos apanham-nos de surpresa.
Às vezes, achamos que podemos reparar os danos.
E às vezes, os danos são algo que nem podemos ver.
Trazemos as feridas connosco da infância, depois, em adultos, retaliamos.
Em última instância, todos causamos danos.
E depois, começamos a tentar reparar... aquilo que podemos.

terça-feira, 15 de março de 2011

"Sentir é criar. Sentir é pensar sem ideias, e por isso sentir é compreender, visto que o universo não tem ideias."

(Fernando Pessoa)

Hoje é dia de sentir, de ouvir e de conversar com o meu coração.

domingo, 13 de março de 2011

“Num barco, no meio de uma tempestade, encontram-se várias pessoas e um porquinho. Eis que alguém tenta acalmar a multidão dizendo: “Olhem para este animal, ele não parece minimamente preocupado com a tempestade.”

(Michel de Montaigne)

Provavelmente podemos afirmar que o facto de sermos racionais nem sempre abona a nosso favor.
Aliás, Michel de Montaigne diria que não teria “esse privilégio da razão, que tanto celebramos e por causa do qual nos consideramos donos e imperadores do restante das criaturas, sido colocado em nós para tormento nosso?”
De que serve sermos racionais se com isso perdemos o sumo da vida, passando a preocuparmo-nos em demasia com tudo o que nos cerca?
Andamos com a cabeça a mil e tudo o que nos acontece, ou que fazemos, é decidido e analisado à lupa.
Surge alguém ou algo novo na nossa vida e o que fazemos?
Tentamos controlar os sentimentos para não nos deixarmos levar ou sonhar, com medo de sofrer.
Parece que afinal a razão poderá ser a causa da nossa falta de repouso e tranquilidade...
Não será que estamos a fazer demasiado uso da nossa razão em detrimento do emocional?
Acabamos, então, por estar em constante luta contra os desígnios da natureza e contra os nossos sentimentos!
Estar mais mental do que nunca poderá estar a impedir-nos de viver pequenas ou grandes e deliciosas experiências de vida.
Está na hora de nos soltarmos um pouco mais e vivermos sem pensar no que os outros possam pensar, deixar os pensamentos negativos sobre o futuro de lado e viver a VIDA!

sábado, 12 de março de 2011

Uma das melhores coisas na vida são as admiráveis surpresas que ela nos reserva.
Mas queixamo-nos, constantemente, que nada de bom nos acontece.
No entanto, o que é facto e irónico é que estamos, demasiadas vezes, indisponíveis para as viver...
De um modo geral... as pessoas dividem-se em duas categorias: as que gostam de surpresas e as que não gostam.
Eu, depende.
Estarei a divagar? Devo estar...

quinta-feira, 10 de março de 2011

"Mais vale uma lágrima por não ter vencido do que a covardia de não ter lutado."

(Desconhecido)

E não será assim que se evolui e aprende?
Chega de me esconder na minha concha!
Vou partir à descoberta…!

quarta-feira, 9 de março de 2011

“A humildade consiste em caminhar na verdade”.

(Santa Teresa de Ávila)

E no fundo, nós complicamos e emaranhamo-nos em teias de hipocrisia e mentiras sem sentido…
Se calhar viver é mais fácil do que imaginamos.
Mesmo nos momentos em que temos a impressão de que a vida não anda, isso é uma ilusão.
Nada pára e muito menos a vida, nós é que lhe atribuimos mais ou menos ritmo, é bom que tenhamos noção desse nosso poder.
“Mais uma volta, mais uma viagem”… a brincar a brincar, é isto mesmo que a vida é... uma grande surpresa!
Surpreende-nos, de facto, quase diariamente!
Quando pensamos que nada vai mudar ou melhorar os nossos dias, eis que algo inesperado acontece e tudo fica virado do avesso.
As soluções aparecem fáceis e claras como a água e o caminho fica definido nos nossos corações.
Sem apreensão avancamos, porque crescer é isso mesmo!

terça-feira, 8 de março de 2011

A questão é: quem quer que tenha dito "o que não sabemos, não nos magoa" era um perfeito idiota.
Pois, para a maioria das pessoas que conheço não saber é a pior sensação do mundo.
Pronto, está bem, talvez seja a segunda pior.
Há tantas coisas que temos de saber.
Temos de saber se temos o que é preciso.
Mas, como seres humanos, por vezes é melhor ficarmos às escuras.
Porque quando estamos às escuras pode surgir o medo... mas surge também a esperança.

segunda-feira, 7 de março de 2011

“Em todo o Homem adulto está uma criança que quer brincar.”

(Nietzsche)

Lembram-se de quando eram miúdos e a vossa maior preocupação era se iam ter uma bicicleta nos anos ou se poderiam comer chocolates ao pequeno-almoço?
Ser adulto é totalmente exagerado.
A sério, não se deixem enganar pelas cuecas modernas, o sexo fantástico e o não haver pais a darem-nos ordens.
A maturidade é responsabilidade.
A responsabilidade... é um horror.
Os adultos têm de ir a sítios, fazer coisas, ganhar a vida e pagar a prestação da casa.
A propósito de responsabilidade... Faz bicicletas e chocolates parecerem mesmo bons, não faz?
Sabem qual é a parte mais assustadora da responsabilidade?
Quando erramos e deixamos que nos escorregue das mãos.
Responsabilidade: só chateia.
Passada a idade dos aparelhos e soutiens para adolescentes, a responsabilidade não se vai embora.
Não pode ser evitada ou alguém nos faz enfrentar ou sofremos as consequências.
E, mesmo assim, a maturidade tem vantagens.
Quer dizer, as cuecas, os pais que já não nos dizem o que fazer...
É muitíssimo bom.
Depois de muito pensar e de muitas noites sem dormir, aqui está o que eu decidi.
Ser adulto não existe.
Nós crescemos, saímos de casa, deixamos a nossa família e constituímos família.
Mas as inseguranças básicas, os medos básicos e aquelas feridas todas crescem connosco.
E, quando pensamos que a vida e as circunstâncias nos forçaram, de uma vez por todas, a nos tornarmos mesmo adultos...
Ficamos maiores, mais altos, mais velhos mas, na generalidade, continuamos uns miúdos, a correr no recreio, a tentar desesperadamente encaixar.
Ouvi dizer que é possível amadurecer.
Nunca conheci foi ninguém que o tivesse feito.
Sem os pais para desafiar, quebramos as nossa próprias regras.
Fazemos birras quando as coisas não correm como queremos.
Dizemos segredos aos nossos melhores amigos no escuro.
Procuramos conforto onde o podemos encontrar.
E nós esperamos, contra toda a lógica, contra toda a experiência.
Como crianças... nunca perdemos a esperança.

domingo, 6 de março de 2011

“Podemos suportar as desgraças que vêm do exterior: são acidentes. Mas sofrer pelas nossas próprias faltas... Ah!, é esse o tormento da vida”.

(Oscar Wilde)

Todas as situações que vivemos, que sofremos, que amamos, têm sempre uma razão.
O acaso não existe, existe apenas este termo que descreve aquilo que ignoramos, por isso, nos momentos de desalento.
É natural que, às vezes, nos sentimos perdidos, é natural que quando surge uma tempestade e nos tira da zona de conforto nos sintamos desnorteados.
O que fazemos então?
Instintivamente voltamos para trás porque é o que conhecemos, mas será o melhor para nós?
Será que éramos felizes lá atrás?
Será que a “tempestade” foi um dos tais acasos?
Será que conhecemos a linguagem e os desígnios dos Deuses?
Se levantarmos os olhos do chão, se tirarmos as mãos dos ouvidos, talvez consigamos entender estes desígnios.
Desígnios que estes não serão simplesmente os desejos da nossa alma?
O tempo urge.
O que tenho feito por mim?
A vida pode ser um esforço, mas, como é evidente, vale a pena ser empreendido, pois a cada obstáculo que eliminamos tornamo-nos maiores, crescemos, amadurecemos!
Temos a grande responsabilidade de tornar “rentável” cada minuto que passa com conquistas e vitórias, seja elas interiores ou mundanas.
Todos temos essa missão e mesmo que queiramos fugir nunca conseguiremos, já que é quase impossível fugir de nós próprios!
Tudo poderá estar à distância de um erguer de cabeça, de um sorriso confiante, enfim, da nossa força de carácter!
Da minha força!
Isto vale tanto para a minha vida profissional, como para os meus sonhos mais íntimos e loucos, ou para a minha vida amorosa.
Saborear o doce mel das vitórias está sempre muito dependente da energia dedicada e como não vivo isolada, posso sempre contar com os amigos mais próximos e familiares para me ajudar pôr em prática esses planos.
Pois é, a partilha é talvez o segredo para uma vida mais cheia de alegria.

sábado, 5 de março de 2011

Convivemos com pessoas todos os dias mas será que as conhecemos verdadeiramente?
Não é nada fácil conhecê-las, nem mesmo as que nos cercam, e muitas vezes somos nós que temos medo de descobrir as verdades desses seres, talvez porque já criámos e sofremos desilusões…
Estamos sempre ansiosos por encontrar a “tal”pessoa que nos vai completar, ou o “tal” emprego que nos vai preencher ou o “tal” amigo que nunca nos vai abandonar.
A questão é que a nossa avidez acaba, muitas vezes, por nos cegar, impedindo-nos de perceber o caminho errado que estamos a seguir, ou os erros que estamos a cometer ao criarmos imagens que não correspondem à realidade, acabando por nos levar à triste decepção…
Está ao seu alcance evitar muitas situações decepcionantes.
Para isso, basta que prestemos um pouco mais de atenção aos sinais que nos são enviados.
É fundamental que não desprezemos a nossa intuição, aquela a que muitas vezes chamamos de imaginação e que alguns filósofos chamavam “capacidades secundárias” que longe da verdade estavam, pois é de lá que muitos dos avisos nos chegam.
Antes de nos atirarmos de cabeça para o que quer que seja, devemos parar um pouco, respirar fundo e ouvir a voz da razão.
Quem sabe o que poderá evitar… O conselho está entregue.

quinta-feira, 3 de março de 2011

“Somos infelizes por aquilo que nos falta, mas não felizes pelas coisas que possuímos; dormir não representa felicidade, mas não dormir é insuportável.”

(Voltaire)

Muita gente passa grande parte do seu tempo a queixar-se do que não tem, acabando por não dar valor ao que está ao lado.
O mesmo acontece com a família, companheiros e amigos, ou seja, só percebemos o quanto eles nos fazem falta quando os perdemos.

quarta-feira, 2 de março de 2011

"Fiz um acordo de coexistência pacífica com o tempo: Nem ele me persegue, nem eu fujo dele, um dia a gente encontra-se."

(Mário Lago)

O passado traz-me aos lábios um sorriso maduro e aos olhos lágrimas de nostalgia.
Por momentos, fico cega, mas nem por isso deixo de ver a verdadeira oportunidade que passa ao meu lado!
Pois claro, desde quando é que cegueira é sinonimo de burrice?
O passado pode ajudar-nos a ultrapassar certas fases de vida, ou certos obstáculos que, de tão repetidos, já nos são familiares, mas por outro lado, pode impedir-nos de vivenciar coisas novas, o tal momento presente.
Já pensaram que enquanto revivemos até à exaustão os bons e maus momentos que vivemos no passado, estamos a desperdiçar o presente?
Já pensaram, não já?
E de repente acordamos na parte final do nosso percurso terreno, sem ter aproveitado e vivido tudo o que há para viver!
A vida oferece-nos 24 horas por dia, ou seja, 1440 minutos ou 86 400 segundos, então o que é que estamos a fazer para os aproveitar?
Resumindo… as boas memórias podem ser muito positivas desde que postas no seu devido lugar: no ficheiro das recordações.
Podem também ser positivas se forem o ponto de partida para algo novo que nos faça feliz no momento presente…

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

“Se quer saber, nunca é tarde demais para ser quem você quer ser.
Não há limite de tempo, comece quando quiser.
Você pode mudar ou ficar onde está.
Não há regras para esse tipo de coisa.
Pode encarar a vida de forma positiva ou negativa.
Espero que encares de forma positiva.
Espero que vejas coisas que te surpreendam.
Espero que sintas coisas que nunca sentistes antes.
Espero que conheças pessoas com pontos de vista diferentes.
Espero que tenhas uma vida da qual te orgulhes.
E se descobrir que não tens, espero que tenha forças para começar novamente."

(do filme: O Curioso Caso de Benjamin Button)

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Na vida, aprendemos que há sete pecados mortais.
Todos conhecemos os grandes: Gula, orgulho, luxúria.
Mas o pecado de que menos se ouve falar é a ira, a raiva.
Talvez por acharmos que a raiva não é perigosa, que a podemos controlar.
Talvez não se dê à raiva o devido crédito.
Pode ser muito mais perigosa do que aquilo que pensamos.
Afinal, quando se trata de comportamento destrutivo... está no topo dos sete.
Então, o que torna a raiva diferente dos outros seis pecados mortais?
É muito simples, na verdade.
Sucumbimos a um pecado como a inveja ou o orgulho, e só nos magoamos a nós.
Se tentarmos a luxúria ou a inveja, só nos magoaremos e provavelmente a uma ou duas pessoas mais.
Mas a raiva... A raiva é o pior.
A mãe de todos os pecados.
A raiva não só nos pode levar ao limite, mas quando o faz, pode levar muita gente atrás.
Limites.
Existe um risco na minha vida, um limite para algumas pessoas.
Transpor a linha sem autorização não será tolerado.
De um modo geral, os limites existem por um motivo.
Pela segurança. Pela protecção. Pela clareza.
Os que decidirem passar os limites, fazem-no por sua conta e risco.
Então, por que motivo... quanto mais rígido for o limite, maior é a tentação de o transpor?
Não o conseguimos evitar.
Se vemos um limite, temos de o transpor.
Talvez seja a emoção de trocar o conhecido pelo desconhecido.
Uma espécie de desafio pessoal.
O único problema é, assim que o transpomos, é quase impossível voltar atrás.
Mas, se conseguirmos retroceder e transpor esse limite, encontramos segurança na quantidade.
Os seres humanos precisam de muitas coisas para se sentirem vivos.
Segurança. Família. Amor. Sexo.
Mas só precisamos de uma coisa para estarmos vivos... precisamos de um coração que bata.
Quando o coração está em perigo há duas formas de reagir, ou corremos ou atacamos.
Há um termo científico para isto: lutar ou fugir.
É o instinto.
Não podemos controlá-lo.
Ou podemos?
Um coração acelerado pode indicar algo, desde pânico a algo muito muito mais sério.
Um coração que bate irregularmente ou um que falha um batimento pode revelar uma maleita secreta ou pode ser revelador de romance... que é o maior problema de todos.
Parece que não temos qualquer controlo nos nossos corações.
As condições mudam sem aviso prévio.
O romance faz o coração pular, tal como o pânico.
E o pânico... pode fazê-lo parar de bater.
Não admira que os médicos passem tanto tempo a tentar estabilizar um coração, a abrandá-lo, a ritmá-lo, a regulá-lo, a impedir que o coração salte do peito, perante algo terrível.
Ou devido à antecipação... por qualquer outro motivo.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

“Um covarde é incapaz de demonstrar amor. Isso é privilégio dos corajosos.”

(Mahatma Gandhi)

Só quem está de bem com a vida pode sentir o sublime sentimento, o resto é apego, ou qualquer outra emoção inferior…

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

"Quando eu disse ao caroço de laranja que dentro dele dormia um laranjal inteirinho, ele olhou-me estupidamente incrédulo."
(Hermógenes)

Isto lhes digo eu, dentro de mim, existe muito para dar…

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

“É já tarde começar a viver hoje: o sábio começou ontem.”
(Desconhecido)

Contra factos não há argumentos.
Viver implica deixar a nossa marca, a nossa “mão” no mundo, se não, seremos apenas meros turistas que andamos aqui a ver a paisagem…
Que perda de tempo!

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

"O dia está na minha frente à espera para ser o que eu quiser. E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma..."
(Charles Chaplin)

A vida está à minha frente!
O que vai fazer com ela?
Dar-lhe forma ou deixa-la criar forma sozinha ao sabor dos altos e baixos?
Hummm…..

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

"Todos os pecados são tentativas de preencher vazios."
(Simone Weil)

Sem dúvida uma grande verdade.
O que nos conduz a estados melancólicos e depressivos é precisamente esta sensação de vazio que sentimos tantas vezes e que dói e corrói na alma, em particular quando perdemos alguém importante, acabamos uma relação ou um projecto em que acreditávamos.
De qualquer forma, a sensação de vazio é apenas isso, uma sensação.
O vazio não existe.
Nós nunca estamos vazios, nunca, porque nós somos seres individuais e completos.
Sim, é óptimo dividir a vida, partilhar a existência, mas se isso por algum motivo não acontecer, nós devemos continuar a respeitar o dom da vida que é simplesmente a essência de tudo.
Vamos imaginar que éramos o único ser no universo e que nascíamos de geração espontânea, pois não existiam animais, plantas nem estrelas.
Agora vamos imaginar que nascíamos assim no meio do nada, ou seja, sem amigos, sem inimigos, sem amores nem desamores, sem alegria nem tristeza.
Será que diríamos “Sinto-me sozinho!”?
Talvez não, pois nunca tínhamos conhecido outra realidade.
Então se falamos em solidão, é porque já conhecemos o outro lado mas, por alguma razão, pura e simplesmente, deixámos de nos entregar à vida e a todas as coisas maravilhosas que ela tem para nos oferecer.
A pergunta que se impõe é, porquê?
Nada justifica o nosso isolamento.
Só mesmo em circunstâncias de um grande susto é que pensamos nisso e damos valor à vida e a quem nos rodeia, não é?
Será que alguém alguma vez sentiu a verdadeira solidão?
Uma coisa é termos momentos em que nos sentimos desapoiados, outra é a solidão no seu sentido mais puro.
Será que alguma vez agradecemos o facto de estarmos vivos?
De sentirmos o sol de fim de inverno bater-nos no rosto?
De ouvirmos um pássaro cantar pela manhã?
Tanta pequena coisa que devíamos aproveitar da nossa vida todos os dias…

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Disse alguém sabiamente:

“Prefiro ser rei dos teus silêncios do que escravo das tuas palavras.”

E as palavras enganam tanto… nessas alturas, é preferível ser rainha dos silêncios.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

“Onde basta uma palavra, não sejam ditas duas. Onde basta um gesto pequeno, não há porque usar palavras...”

(José Aldazábal)

Como costumo dizer: palavras… leva-as o vento.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Encalhado…
Ouvi dizer que hoje há uma festa . Festa do Encalhado…
Não percebi!
Fui procurar o significado no dicionário português e encontrei:

Encalhado
adj.
1. Varado na praia, com a quilha em seco; detido.
2. Fig. Empatado; embaraçado.


Bom… Barco encalhado na praia, até aí…
Obstáculos e embaraços encontramos todos os dias, uns maiores outros menores.
Mas se uma rapariga não se casar ou não namorar, porque raio é uma encalhada???
Não encontro essa definição no dicionário…
Às vezes estamos sozinhas por opção.
Outras por uma opção que não foi tomada por nós…
Mas porque é que uma Mulher tem de ser apontada como uma encalhada?
Nenhuma Mulher se deve sentir “encalhada”.
Por uma Mulher estar sozinha, não significa que se sinta só.
Isso não é impeditivo de se ser feliz.
Nada de se sentirem tristes ou inferiores por estarem sozinhas um dia do ano.
Há quem se sinta sozinha acompanhada e isso… isso é muito pior…
Por isso meninas nada de Festa do Encalhado hoje, a não ser que o motivo seja uma festa na praia com um barco encalhado...

domingo, 13 de fevereiro de 2011

“Era uma vez um senhor que trabalhava num cemitério. Ele tinha como profissão cavar buracos, ou seja, era coveiro. Gostava muito do que fazia e fazia-o com empenho, de tal forma que um dia sem dar por isso cavou um buraco demasiado grande, de onde não conseguiu sair. Ele ainda tentou mas percebeu que era impossível, por isso começou a gritar, cada vez mais forte, a pedir ajuda. Gritou. Gritou e nada! Cansado de tanto bradar decidiu descansar um pouco deitando-se na cova. De repente, o coveiro começa a ouvir um barulho lá longe e, claro, começa a gritar. A ajuda vinha a caminho finalmente! Assim que olhou para o seu “salvador” pediu-lhe ajuda de imediato pois já não aguentava o frio. Eis que alguém responde com uma voz um pouco ébria «claro que está com frio, alguém lhe tirou a terra de cima, pobre mortinho». E nisto começou a encher o buraco de terra.”

(pequeno conto de Millôr Fernandes)


Moral da história: Nos momentos mais importantes da nossa vida, sejam eles bons ou maus, é que vemos quem são os nossos verdadeiros amigos, aqueles que estão sempre ao nosso lado e em quem podemos realmente confiar.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

O arrependimento é a chave que abre qualquer fechadura.”

(Texto judaico)

Se juntarmos uma dose certa de humildade, resolvemos muitos dos nossos problemas, ou melhor, desafios...

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

"Eu não sou eu.
Sou este que vai ao meu lado sem eu vê-los;
que, por vezes, vou ver, e que, às vezes, esqueço.
O que se cala, sereno, quando falo,
o que perdoa, doce, quando odeio,
o que se passeia por onde estou ausente,
o que ficará de pé quando eu morrer."


(Juan Ramón Jiménez)

sábado, 5 de fevereiro de 2011

As coisas boas nem sempre são o que parecem.
Demasiado do que quer que seja, até amor, nem sempre é algo bom.
Quando sabemos que o demasiado é demasiado?
Demasiado, demasiado cedo?
Demasiada informação?
Demasiada diversão?
Demasiado amor?
Demasiada exigência?
E quando é tudo demasiado para aguentarmos?

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Eu rio dos que pensam que podem me prejudicar. Eles não sabem quem eu sou, não sabem o que eu penso, não podem sequer tocar as coisas que são realmente minhas e com as quais eu vivo.”

(Epictetus)

Se todos vivêssemos com esta bravura, com esta lucidez e grandeza, poucas desgraças dobrariam as nossas costas.
Mas não, algumas pessoas continuam a ouvir e a dar atenção ao que os outros dizem.
Continuam a reger-se por essas críticas e a deixar que gente menos “crescida” dite regras da sua vida, às vezes, até são simples colegas, pessoas que julgamos amigos, família…
Como é possível?!
Como já escrevi antes, não somos ilhas nem nunca seremos.
Sim vivemos em sociedade e convêm que façamos a nossa parte de uma forma dinâmica.
Sim de acordo, mas isto não implica uma intromissão directa na nossa vida, nas nossas decisões, nada disso!
São coisas muito distintas!
Quem vive assim não é feliz, simplesmente nem vive…

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

"Aquilo a que a lagarta chama fim do mundo, o homem chama borboleta."

(Richard Bach)

Às vezes, até os melhores tomam decisões precipitadas.
Más decisões.
Decisões que sabemos que vamos lamentar no momento... no minuto, especialmente na manhã seguinte.
Quer dizer, talvez não "lamentar", lamentar porque pelo menos, arriscámos.
Mas mesmo assim, algo dentro de nós decide fazer uma coisa maluca, uma coisa que sabemos que vai provavelmente virar-se contra nós.
Mesmo assim... fazemo-la.
Não é injusto, não é inesperado.
É só... equilibrar a balança.
Nunca está tudo perdido, nunca...
Quando tomamos uma decisão apenas temos de entender e aceitar que algo terminou e algo novo começa na nossa vida.
Tal como a lagarta e a borboleta, por muito que nos custe no momento acreditar, algo de mais belo e melhor virá sempre a seguir...

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Eu aprendi que o sucesso deve ser medido não tanto pela posição que alguém alcança na vida, mas sim, pelos obstáculos que teve que ultrapassar enquanto tentava alcança-lo.”

(Booker T. Washington)

Temos sempre algumas reservas no que toca a aceitar o “novo”, seja em que âmbito for e é por isso, que acabamos por nos acomodar.
Cada vez que o “desconhecido” bate à porta lá sentimos a nossa segurança e equilíbrio ameaçados, mas será que isso é viver?
O medo de perder alguma coisa pode provocar muitos danos e também pode evitar ganhos maiores.
Claro que é cansativo partir todas as muralhas que surgem no nosso caminho, mas depende de como fazemos isso e com que humor!
Se vivermos de bom humor, as muralhas mais parecem baloiços de crianças!
Para além de que são essas mesmas muralhas que fazem de nós seres bem-sucedidos e notáveis.
Devemos arriscar um pouco mais, perdermo-nos nos seus sonhos, aventurarmo-nos por aquilo que sempre quisemos e que tevemos medo de ir atrás.
Para quê ficar preso a algo que não nos preenche?
Falhado é aquele que nunca lutou por um sonho e a solidão só é verdadeiramente sentida por aqueles que vão contra a sua própria natureza.
Deixemos tudo o que construímos até agora para trás, mas sim para começar a trilhar um novo caminho, o “nosso” caminho, aproveitando tudo o que conseguimos até hoje.
Acham que nos falta a oportunidade para dar o salto?
Não nos devemos esqueçer que as oportunidades criam-se!
A vida pode ser um esforço, mas vale a pena ser empreendido, pois a cada obstáculo que eliminamos, tornamo-nos Maiores.
Temos a grande responsabilidade de tornar “rentável” cada minuto que passa, com conquistas e vitórias, sejam elas interiores ou mundanas.
Todos temos essa missão, a nossa felicidade… e mesmo que queiramos fugir nunca conseguiremos, já que é quase impossível fugir de nós próprios, pelo menos eternamente…

sábado, 29 de janeiro de 2011

Mentir é feio.
Pelo menos, é o que nos dizem constantemente desde que nascemos.
"A honestidade é a melhor política."
"A verdade abrir-te-á caminhos."
Adiante.
A verdade é que mentir é uma necessidade para alguns.
Mentem a si próprios, porque a verdade... a verdade dói a valer.
Não importa que tentem ignorá-la ou negá-la a mentira acaba por desvanecer... quer gostemos ou não.
Mas eis a verdade sobre a verdade: Magoa.
Por isso... há quem minta.
A verdade nunca nos poderá tornar rudes ou pretensiosos, já que a verdade se manifesta apenas através da humildade e da simplicidade.
Não somos maiores nem menores que quem está ao nosso lado, apenas diferentes…
E “mais vale uma verdade prejudicial do que qualquer mentira.” (Thomas Mann)
Mentir é feio.
Pelo menos, é o que nos dizem constantemente, desde que nascemos.
"A honestidade é a melhor política."
"A verdade abrir-te-á caminhos."
Adiante.
A verdade é que mentir é uma necessidade para alguns.
Mentem a si próprios, porque a verdade... a verdade dói a valer.
Não importa que tentem ignorá-la ou negá-la a mentira acaba por desvanecer... quer gostemos ou não.
Mas eis a verdade sobre a verdade: Magoa.
Por isso... há quem minta.
A verdade nunca nos poderá tornar rudes ou pretensiosos, já que a verdade se manifesta apenas através da humildade e da simplicidade.
Não somos maiores nem menores que quem está ao nosso lado, apenas diferentes…
E “mais vale uma verdade prejudicial do que qualquer mentira.” (Thomas Mann)

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

“A vida é maluca! Nós nos apressamos em busca de intimidade e envolvimento pessoal, apenas para morrer de medo quando a possibilidade aparece…"

(Carl Whitaker)

Intimidade é uma palavra de cinco sílabas para: "Aqui estão o meu coração e a minha alma, por favor, faz deles hambúrguer e diverte-te."
É desejada e temida, de difícil convivência e... e é impossível viver sem ela.
A intimidade também vem com três coisas da vida: família, romance e “inquilinos”.
Há coisas que não conseguimos evitar.
E outras coisas que simplesmente não queremos saber.
Gostava que houvesse um manual sobre intimidade.
Uma espécie de guia que nos dissesse quando nos excedemos.
Era bom, se pudéssemos prever.
E não sei como é que o encaixamos no mapa.
Vai-se até onde se pode... ... e fica-se tanto tempo quanto possível.
Quanto às regras... talvez não haja nenhuma.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Um olhar pode provocar mil sorrisos, um sorriso pode provocar um abraço, um abraço abrirá sempre um coração!
Os abraços são, de longe, uma das melhores maneiras de exprimirmos os nossos sentimentos e de transmiti-los.
Podemos sentir os sentimentos, as emoções à flor da pele e também a vontade de partilhar o que de melhor existe em nós, a única questão é que, a maioria de nós, não tem por hábito fazê-lo… porque será?
Será porque temos receio do modo como nos olharão, ou medo de abrir uma brecha e sermos magoados?
As razões até podem ser muitas mas quanto à sua validade, essa é, sem dúvida, discutível!
Quem é que nunca partilhou algo com alguém que achou que não era merecedor?
Quem é que nunca se desiludiu?
O problema não é a partilha, mas sim, quem escolhemos como receptor dessa partilha.
Apesar das recordações menos boas do passado, nunca deixe de partilhar, mas, aprenda a fazê-lo sem apegos e sem esperar retorno, pois é aqui que nós…nos ferimos.

domingo, 23 de janeiro de 2011

A coragem é a primeira das qualidades humanas, porque é a qualidade que garante as demais."
(Winston Churchill)

Quais são as descobertas que nos provocam maior sensação de orgulho?
Não podemos, nem devemos, passar a nossa vida anestesiados, com medo de destapar as feridas!
Senão, como é que elas se curam de vez?
À medida que o tempo passa, perceberemos que isso não é viver, mas sim subsistir sem nunca nos comprometermos verdadeiramente.
Todos os acontecimentos, provações, dificuldades, alegrias e sucessos que passamos ajudam-nos a recuperar o brilho da nossa alma, contribuindo para que cada um de nós consiga trazer à superfície aquilo que realmente é.
Devemos virar as costas a determinada situação.
Será que “fugir” é a melhor maneira de resolver qualquer questão que seja?
Coragem não é a ausência de medo, por isso, que tal enfrentar as dificuldades de frente?
Gratidão. Apreço. Agradecer.
Não importa que palavras se usem, todas significam o mesmo: felicidade.
Devemos ser felizes. Agradecer pelos amigos, pela família, felizes por estar vivos... quer queiramos, quer não.
Se calhar, não devemos ser felizes.
Talvez a gratidão não tenha nada a ver com a alegria.
Talvez agradecer signifique reconhecer o que temos pelo que isso vale.
Apreciar pequenas vitórias.
Admirar a luta que implica ser, simplesmente, humano.
Talvez agradecer pelas coisas que sabemos.
E talvez agradecer pelas coisas que nunca saberemos.
E, ao fim do dia, o facto de termos tido coragem para ainda estarmos de pé... é motivo suficiente para celebrarmos.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Comunicação é a primeira coisa que realmente aprendemos na vida.
O curioso é que quando crescemos e aprendemos as palavras e a falar, mais difícil se torna saber o que dizer ou como pedir aquilo de que realmente precisamos.
No final do dia há coisas sobre as quais não conseguimos deixar de falar.
Há coisas que não queremos ouvir.
E há coisas que dizemos, porque já não conseguimos ficar calados.
Há coisas que são mais do que aquilo que dizemos, são o que nós fazemos.
Há coisas que dizemos, porque não temos outra escolha.
Há coisas que guardamos para nós.
E, não frequentemente, mas de vez em quando... há coisas que, simplesmente, falam por si.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Feliz é aquele que está contente com a sua sorte actual, seja ela qual for, e ama e valoriza o que tem.”
(Séneca)

Será que alguma vez estaremos ou nos sentiremos felizes com a vida que temos?
Será que no meio da nossa constante auto-comiseração, consciente ou inconsciente, saberemos que temos todas as condições para sermos felizes?
Quem é que nos disse que para sermos felizes temos de nos livrar de todos os problemas?
Temos de nos livrar sim, de todos os “problemas” internos, porque os externos são apenas muletas para nos ajudar a crescer.
Para nós, nunca nada está bem…
Há quem passe a vida sem saber o que é uma família, sem saber o que é estabilidade, um colo, um emprego, um companheiro…
Será que valorizamos a nossa família e todos os “bens” materiais que possuímos?
Devemos fazer, de vez em quando, uma introspecção, em particular na nossa vida pessoal e familiar.
Porquê?
Porque um dia destes pode já ser tarde demais…

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

"Eu sentia-me derrotado por não ter sapatos, até que certo dia encontrei um homem que não tinha pés."
(Harols Abbott)

De que nos queixamos nós?
Talvez não tenhamos muito de tudo, mas temos um pouco de cada, não?

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

"Só peço para ser livre. As borboletas são livres."
(Charles Dickens)

Esta mensagem é dedicada a uma pessoa amiga muito especial para mim.
Espero que gostes do miminho.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Um sábio disse: " Você pode ter qualquer coisa nesta vida se sacrificar todas as outras por isso."
“O que ele quis dizer foi que tudo tem um preço.
Por isso antes de lutarmos, mais vale decidirmos quanto podemos perder.
Frequentemente, ir atrás do que é bom, significa largar o que se sabe que está certo.
E deixar alguém entrar significa abandonar as paredes que passámos uma vida a construir.
É claro que os sacrifícios mais duros são os que não prevemos.
Às vezes não temos tempo para inventar uma estratégia, para escolher um lado ou calcular a perda potencial.
Quando isso acontece, quando a batalha nos escolhe, e não o inverso, é quando o sacrifício pode ser maior do que aquilo que podemos suportar.”
A chave para termos sucesso, em qualquer área da nossa vida, está naquilo de que prescindimos.
Sacrificamos de alguma coisa por aquele momento incrível.
Há dias em que os sacrifícios parecem valer a pena.
E depois há dias em que tudo parece ser um sacrifício.
Depois há os sacrifícios que nem sabemos porque fazemos…
E no final... no final, vale sempre a pena, porque estamos a lutar pela nossa felicidade.

sábado, 15 de janeiro de 2011

É cansativo que nos estejam sempre a dizer o que fazer.
É fácil sugerir uma solução rápida quando não se sabe muito sobre o problema, quando não se compreende a causa subjacente ou a profundidade da ferida.
O primeiro passo em direcção a uma cura real é saber exactamente de que “doença” se trata.
Isso não é o que as pessoas querem ouvir.
Devemos esquecer o passado que nos trouxe até aqui, ignorar as possíveis complicações futuras e optar pela solução rápida.
Mas o mundo está cheio de voltas e reviravoltas inesperadas.
E justamente quando dominas a terra, o solo debaixo de ti treme e faz-te cair.
Com sorte, acabas só com uma ferida na carne. Algo que um penso resolve.
Mas algumas feridas são mais profundas do que parecem e requerem mais do que uma solução rápida.
Com algumas feridas, há que tirar o penso, deixá-las respirar e dar-lhes tempo para sarar.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Todos conhecemos a história de Romeu e Julieta.
Uma trágica história de amor entre dois jovens...
Eu tenho uma visão diferente desta história.
Acho que a Julieta era uma idiota.
Para começar, apaixona-se pelo único fulano que sabe que não pode ter.
Depois, culpa o destino por ter feito uma má escolha.
Há quem acredite que quando o destino entra em jogo, por vezes escolher deixa de ser uma opção.
Com o avançar da vida, eu já tenho a certeza de que o amor, bem como a vida, passa por tomar decisões.
E o destino não tem nada a ver com isso.
Todos pensam que é tão romântico, Romeu e Julieta, o verdadeiro amor. Que triste.
Se a Julieta foi parva ao ponto de se enamorar do inimigo, beber veneno e ir dormir para um mausoléu... ela teve o que mereceu.
Talvez o Romeu e a Julieta estivessem destinados a ficar juntos, mas apenas algum tempo, e o tempo deles acabou.
Se eles soubessem antes, talvez tudo tivesse ficado bem.
Ainda hoje, acredito que, em grande parte, o amor tem a ver com escolhas.
Tem a ver com pousar o veneno e o punhal e criar o nosso próprio final feliz na maior parte das vezes.
E, por vezes, apesar das nossas melhores escolhas e das nossas melhores intenções, o destino ganha sempre.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Há algo a dizer sobre o copo meio cheio.
Sobre quando dizer "chega".
Penso que é uma linha incerta, um barómetro de necessidade e desejo.
Depende inteiramente de cada um... e depende do que nos estão a servir.
Por vezes, queremos apenas provar.
Outras vezes, nada é suficiente.
E outras o copo não tem fundo e tudo o que queremos é mais ainda…

sábado, 8 de janeiro de 2011

A dor surge de todas as formas.
A pequena pontada, um pequeno agastamento, a dor ocasional.
As dores normais com as quais vivemos todos os dias.
E depois há aquela dor que não podemos ignorar.
Um grau de dor tão elevado que bloqueia tudo o resto e faz com que o resto do mundo se desvaneça, até só conseguirmos pensar no quanto estamos magoados.
Nós é que sabemos como gerimos a dor.
Anestesiamo-la, livramo-nos dela, adoptamo-la, ignoramo-la...
E, para alguns, a melhor forma de gerir a dor é continuar a viver com ela.
A dor.
Apenas temos de esperar que passe.
Esperar que desapareça sozinha.
Esperar que sare a ferida que provocou.
Não há soluções.
Não há respostas fáceis.
Apenas respiramos fundo e esperamos que abrande.
Na maior parte das vezes, a dor pode ser controlada.
Mas, por vezes, a dor apanha-nos quando menos esperamos, atinge-nos de forma injusta e não pára.
A dor.
Apenas temos de lhe conseguir sobreviver, porque, na verdade, não lhe conseguimos dar a volta.
Então entramos na fase da negação.
Negamos que estamos cansados, negamos que estamos assustados, negamos que queremos mesmo conseguir e, mais importante ainda, negamos que estamos em negação.
Apenas vemos aquilo que queremos ver e acreditamos naquilo em que queremos acreditar.
E resulta, por algum tempo…
Mentimos tanto a nós mesmos que, passado algum tempo, as mentiras começam a parecer verdade.
Negamos tanto que nem reconhecemos a verdade mesmo à nossa frente.
Então a realidade encontra forma de aparecer e nos surpreender.
E, quando o dique rebenta, só nos resta nadar.
O mundo do fingimento é uma jaula, não um casulo.
Apenas mentimos a nós mesmos durante algum tempo.
Estamos cansados.
Estamos assustados.
Mas a negação não altera a verdade.
Mais cedo ou mais tarde, temos de pôr de parte a negação e enfrentar o mundo de cabeça erguida, de armas em punho.
Negação. Não é um simples rio é o raio dum oceano.
Então, como é que conseguiremos não nos afogar?
De longe, a pior coisa que podemos dar a um alguém ou a nós próprios, é a verdade.
A verdade é cruel.
A verdade é… difícil.
E muito frequentemente... a verdade magoa.
Quer dizer, todos dizemos constantemente que queremos a verdade.
Mas queremos realmente?
A verdade é dolorosa...
No fundo, ninguém a quer ouvir.
Por vezes dizemos a verdade porque é tudo o que temos para dar.
Por vezes dizemos a verdade porque precisamos de a dizer bem alto para realmente a ouvirmos.
Por vezes dizemos a verdade, porque não nos conseguimos conter.
E por vezes... por vezes… dizemos, porque, no mínimo, nos devemos isso.

domingo, 2 de janeiro de 2011

Começar de novo.
Graças ao calendário, isto acontece todos os anos.
Basta ajustar o relógio para Janeiro.
A nossa recompensa por sobrevivermos ao Natal é o novo ano.
O que nos leva à grande tradição das resoluções de Ano Novo.
Colocar o passado para trás das costas e começar de novo.
É difícil resistir à hipótese de começar de novo, à hipótese de esquecer os problemas do ano anterior.
Quem determina quando acaba o velho e começa o novo?
Natal é quando o homem quiser, o Ano Novo também.
Não é um dia no calendário, nem um aniversário, nem um novo ano, é um acontecimento, grande ou pequeno, algo que nos faz mudar, idealmente dá-nos esperança.
Uma nova forma de viver e olhar para o mundo.
Esquecer velhos hábitos, memórias antigas.
O que é importante é não deixarmos de acreditar que podemos começar de novo, mas também é importante lembrarmo-nos que, no meio de tanta coisa má, há coisas às quais vale a pena mantermo-nos ligados.

sábado, 1 de janeiro de 2011

Ano Novo, Cueca Nova

Tradição é tradição.
Esta é a única que sigo religiosamente.
Faço um “esforço” e lá compro mais uma cuequinha para vestir neste dia.
É normal dizer: Ano Novo, Vida Nova.
Eu gosto mais de Ano Novo, Cueca Nova.
Adoro cuecas e adoro desculpas para comprar mais umas cuequinhas novas.
No ano novo é tradição usar a boa da cuequinha nova, normalmente azul, mas para mim desde que sejam novas, não há cor predefinida.
E eu, claro, não podia deixar de cumprir esta tradição.
Uma pequena curiosidade sobre cuecas, para quem não sabe, até o século XVIII as ceroulas eram peças exclusivas dos homens e as mulheres que as usassem eram consideradas “libertinas e de moral duvidosa”.
Naquela época, as senhoras sérias não usavam nada… por baixo dos enormes e pesados vestidos bastava um ou dois saiotes.
Por volta de 1800 é que nascem os primeiros modelos de cuecas femininas, em França, como produto da Revolução de 1789, que simplificou o vestuário da Europa.
Desde então, as mulheres já experimentaram de tudo: de calções a baby-doll.
E quanto menos tecido, sinal de mais liberdade.
Feliz Ano Novo e cueca nova para todos.