segunda-feira, 9 de maio de 2011

"As palavras são filhas do vento; as obras são filhas da alma."

(W. Jones)


Ninguém gosta de se sentir ameaçado, ou vitimizado e quando os nossos sensores dão o alerta colocamos todo o tipo de protecções.
Primeiro colocamo-las apenas quando nos sentimos em perigo, mas com o passar do tempo acontece o contrário, quase nunca as tiramos.
Passamos então a ver o mundo de uma perspectiva completamente diferente, já que encaramos os outros como opositores/ inimigos ou com indiferença e colocamo-nos sempre à defesa.
Agarramo-nos aos maus momentos que passámos para justificar a nossa postura rígida e para “santificar” os ressentimentos.
Fechando-nos cada vez mais e mais.
O excesso de zelo sempre provocou inércia.
A prudência, como qualquer outra virtude, cai facilmente no defeito quando não equilibrada.
Por exemplo: a determinação cai na obstinação facilmente; a ousadia em leviandade, etc..
É por isso, que temos de estar sempre muito atentos às reacções, por excesso ou por carência, a omissão também gera dificuldades, e aos pensamentos que tanto podem ser construtivos como muito destrutivos, ou pelo menos imobilizadores.
Será que temos consciência disto ou limitamo-nos a viver ao sabor da maré?
Tomamos firmemente as rédeas da nossa vida ou deixamos o destino solto?
Temos de dar uns gritos e partir umas loiças, mas não o fazemos e quando fazemos, fazemos de forma excessiva e drástica e, tantas vezes, inoportuna.
Preferimos ficar fechado na nossa caverna? Não acredito!
Está na hora de vir cá para fora, a sair da minha caverna e fazer umas saudáveis loucuras, fazer o que me apetecer e VIVER!
Tudo é permitido, desde que não magoe ninguém, claro…

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