terça-feira, 29 de março de 2011

“As pessoas mudam quando se dão conta do potencial que têm para mudar as coisas.”

(Paulo Coelho)

E há coisas para mudar.
O que espero?
Porque será que encontro sempre boas justificações para adiar esses processos?
Pois, mas parece que é desta!
É desta que vai finalmente encerrar um ciclo de vida.
Excelente!
Matar os velhos e maus hábitos. Uma grande limpeza!
Esta limpeza pode trazer transformações e surpresas, porque qualquer processo destes tem sempre uma ajudinha dos deuses, ou se quiser, do destino.
Estou preparada para esta nova fase? É bom que esteja!

segunda-feira, 28 de março de 2011

Ninguém vence sempre.
Há alturas que ganhamos e outras nem por isso, mas não são essas vitórias ou derrotas que nos definem enquanto pessoa, mas sim o que fazemos antes e depois de vivermos essas vicissitudes.
Perder não significa ficar para trás mais sim, ter oportunidade de tentar de novo com experiência redobrada e vontade de fazer melhor.
Ainda há tempo para recomeçar, para tentar de novo, as vezes que forem precisas, e superar o que quer que seja!
Temos uma capacidade incrível de nos renovarmos.
Nós é que teimamos em não a usar e continuamos sempre a remoer no mal que nos fizeram ou nos erros que cometemos.
Não é assim que vamos conseguir “cicatrizar” as feridas e superá-las.
O que importa quem me fez mal?
A vida, a maior parte das vezes, sempre é justa, por isso, não vou ocupar a mente com pensamentos menos positivos de vingança, nunca o fiz, não o vou fazer agora.
Simplesmente, não sou assim.
Acho que vou conseguir andar para a frente assim cheia de correntes a prender-me ao passado? Claro que sim.
Mas a questão mais importante ainda é esta: O que é mais importante, andar para a frente e abrir portas ao novo?
Não quero entrar em confrontos, não quero gastar a minha preciosa energia com pessoas fúteis, mas sim utilizá-la em algo bem mais útil: em mim e no que é importante para mim, na minha vida.
Pena que nem todos consigam fazer o mesmo e estejam constantemente a tentar entrar pela janela, como ladrões, a querer roubar algo que não têm acesso, nem mesmo quando a porta da minha vida, simplesmente, está aberta…

domingo, 27 de março de 2011

Marco Aurélio há quase 1900 anos disse: “Nada de desgosto nem de desânimo; se acabas de fracassar, recomeça!”
Porque é que ainda não percebemos que não podemos desistir, seja do que for, e que os únicos prejudicados com tais atitudes somos nós?
Pois eu vou continuar a repetir isto vezes sem conta!
Sim, sou teimosa!
Talvez esteja a escolher resoluções para situações complexas ou caminhos pouco consistentes e até pouco ponderadas.
Não haverá aqui uma tentativa de me enganar a mim própria?
De fuga a algo?
Tenho de ter cuidado com as aparentes saídas fáceis, porque por norma, elas acabam por ser terrivelmente dolorosas, ou pelo menos, complicadas de resolver.
Ponho as mãos no peito, fecho os olhos e agora no silêncio pergunto ao seu coração o que devo fazer...

quinta-feira, 24 de março de 2011

“Tenho pensamentos que, se pudesse revelá-los e fazê-los viver, acrescentariam nova luminosidade às estrelas, nova beleza ao mundo e maior amor ao coração dos homens.”

(Fernando Pessoa)

Não é lindo?
Todos nós temos muito para dar ao mundo.
A nossa passagem nunca será em vão se pelo menos tivermos conseguido tocar um só coração, nem que seja por segundos.
Os momentos de felicidades sabem melhor quando divididos.
Quem é que disse que não podemos mudar o mundo?
Um pequeno gesto pode criar o efeito dominó e mudar muita gente… e se acreditarmos que conseguimos fazer a diferença quebramos muitas as auto-limitações.
Nada como arrancar todas as ervas corrosivas que ainda possam estar a crescer dentro de nós, para que o terreno seja o mais fértil possível e depois, encher-nos de confiança e atirarmo-nos aos desafios.

quarta-feira, 23 de março de 2011

“Não devemos fazer do presente um futuro cheio de lamentações e arrependimentos do passado.”

(Fernanda Ezidio de Oliveira)

Quando falamos da importância de viver o agora, é no fundo isto que se quer transmitir.
Enquanto estivermos de rosto enfiado no chão cheios de pena, porque a vida é assim ou assado, estamos a construir um futuro pobre, vazio.
A intensidade do nosso futuro semeia-se aqui, nas pequenas e grandes coisas, na maneira como se enfrentam as situações de alegria e de pesar.
Nas de alegria, fugimos com medo porque mais tarde vamos chorar (pensamento típico português), nos de pesar massacramo-nos ainda mais com pensamentos derrotistas.
Talvez estejamos a precisar de olhar mais para o lado, para as realidades duras que nos cercam em vez de nos centramos só em nós.

segunda-feira, 21 de março de 2011

“Aprendi com a Primavera a deixar-me podar para depois voltar a nascer e despontar mais forte, mais bela!”

(Cecília Meireles)

Humm.... Que bom!!
Chegou hoje a minha estação preferida.
Toca a abrir as janelas e a deixar o sol entrar na minha vida e respirar o perfume que vem com ela.
Vou-me começar mais a dedicar ao meu "jardim".

sábado, 19 de março de 2011

"Não chores porque terminou, sorri porque aconteceu.”

(Desconhecido)

Devemos ter esta grandeza de alma e agradecer todas as experiências que vivemos, boas e menos boas.

sexta-feira, 18 de março de 2011

“O fracasso é a oportunidade de começar de novo com mais inteligência e redobrada vontade.”

(Henry Ford)

Tudo depende da nossa perspectiva.
Às vezes uma mudança de “cenário” pode ajudar a solucionar uma questão e uma mudança de perspectiva pode trazer à luz o que parecia irresolúvel.
Nada se desperdiça tantas vezes e inexoravelmente como as oportunidades que nos são reveladas todos os dias.
E porquê?
Porque estamos focados no nosso umbiguinho sexy ou porque estamos de “birra” voltados para a parede.

quinta-feira, 17 de março de 2011

“Acreditar em algo e não o viver é desonesto.”

(Gandhi)

Acreditamos no Amor, a maioria pelo menos, mas será que temos coragem de o viver?

quarta-feira, 16 de março de 2011

Vamos pela vida como touros numa loja de porcelanas.
Uma falha aqui, um fragmento ali.
A magoarmo-nos a nós mesmos e às outras pessoas.
O problema é tentar perceber como controlar os danos que infligimos ou que nos infligiram a nós.
Às vezes, os danos apanham-nos de surpresa.
Às vezes, achamos que podemos reparar os danos.
E às vezes, os danos são algo que nem podemos ver.
Trazemos as feridas connosco da infância, depois, em adultos, retaliamos.
Em última instância, todos causamos danos.
E depois, começamos a tentar reparar... aquilo que podemos.

terça-feira, 15 de março de 2011

"Sentir é criar. Sentir é pensar sem ideias, e por isso sentir é compreender, visto que o universo não tem ideias."

(Fernando Pessoa)

Hoje é dia de sentir, de ouvir e de conversar com o meu coração.

domingo, 13 de março de 2011

“Num barco, no meio de uma tempestade, encontram-se várias pessoas e um porquinho. Eis que alguém tenta acalmar a multidão dizendo: “Olhem para este animal, ele não parece minimamente preocupado com a tempestade.”

(Michel de Montaigne)

Provavelmente podemos afirmar que o facto de sermos racionais nem sempre abona a nosso favor.
Aliás, Michel de Montaigne diria que não teria “esse privilégio da razão, que tanto celebramos e por causa do qual nos consideramos donos e imperadores do restante das criaturas, sido colocado em nós para tormento nosso?”
De que serve sermos racionais se com isso perdemos o sumo da vida, passando a preocuparmo-nos em demasia com tudo o que nos cerca?
Andamos com a cabeça a mil e tudo o que nos acontece, ou que fazemos, é decidido e analisado à lupa.
Surge alguém ou algo novo na nossa vida e o que fazemos?
Tentamos controlar os sentimentos para não nos deixarmos levar ou sonhar, com medo de sofrer.
Parece que afinal a razão poderá ser a causa da nossa falta de repouso e tranquilidade...
Não será que estamos a fazer demasiado uso da nossa razão em detrimento do emocional?
Acabamos, então, por estar em constante luta contra os desígnios da natureza e contra os nossos sentimentos!
Estar mais mental do que nunca poderá estar a impedir-nos de viver pequenas ou grandes e deliciosas experiências de vida.
Está na hora de nos soltarmos um pouco mais e vivermos sem pensar no que os outros possam pensar, deixar os pensamentos negativos sobre o futuro de lado e viver a VIDA!

sábado, 12 de março de 2011

Uma das melhores coisas na vida são as admiráveis surpresas que ela nos reserva.
Mas queixamo-nos, constantemente, que nada de bom nos acontece.
No entanto, o que é facto e irónico é que estamos, demasiadas vezes, indisponíveis para as viver...
De um modo geral... as pessoas dividem-se em duas categorias: as que gostam de surpresas e as que não gostam.
Eu, depende.
Estarei a divagar? Devo estar...

quinta-feira, 10 de março de 2011

"Mais vale uma lágrima por não ter vencido do que a covardia de não ter lutado."

(Desconhecido)

E não será assim que se evolui e aprende?
Chega de me esconder na minha concha!
Vou partir à descoberta…!

quarta-feira, 9 de março de 2011

“A humildade consiste em caminhar na verdade”.

(Santa Teresa de Ávila)

E no fundo, nós complicamos e emaranhamo-nos em teias de hipocrisia e mentiras sem sentido…
Se calhar viver é mais fácil do que imaginamos.
Mesmo nos momentos em que temos a impressão de que a vida não anda, isso é uma ilusão.
Nada pára e muito menos a vida, nós é que lhe atribuimos mais ou menos ritmo, é bom que tenhamos noção desse nosso poder.
“Mais uma volta, mais uma viagem”… a brincar a brincar, é isto mesmo que a vida é... uma grande surpresa!
Surpreende-nos, de facto, quase diariamente!
Quando pensamos que nada vai mudar ou melhorar os nossos dias, eis que algo inesperado acontece e tudo fica virado do avesso.
As soluções aparecem fáceis e claras como a água e o caminho fica definido nos nossos corações.
Sem apreensão avancamos, porque crescer é isso mesmo!

terça-feira, 8 de março de 2011

A questão é: quem quer que tenha dito "o que não sabemos, não nos magoa" era um perfeito idiota.
Pois, para a maioria das pessoas que conheço não saber é a pior sensação do mundo.
Pronto, está bem, talvez seja a segunda pior.
Há tantas coisas que temos de saber.
Temos de saber se temos o que é preciso.
Mas, como seres humanos, por vezes é melhor ficarmos às escuras.
Porque quando estamos às escuras pode surgir o medo... mas surge também a esperança.

segunda-feira, 7 de março de 2011

“Em todo o Homem adulto está uma criança que quer brincar.”

(Nietzsche)

Lembram-se de quando eram miúdos e a vossa maior preocupação era se iam ter uma bicicleta nos anos ou se poderiam comer chocolates ao pequeno-almoço?
Ser adulto é totalmente exagerado.
A sério, não se deixem enganar pelas cuecas modernas, o sexo fantástico e o não haver pais a darem-nos ordens.
A maturidade é responsabilidade.
A responsabilidade... é um horror.
Os adultos têm de ir a sítios, fazer coisas, ganhar a vida e pagar a prestação da casa.
A propósito de responsabilidade... Faz bicicletas e chocolates parecerem mesmo bons, não faz?
Sabem qual é a parte mais assustadora da responsabilidade?
Quando erramos e deixamos que nos escorregue das mãos.
Responsabilidade: só chateia.
Passada a idade dos aparelhos e soutiens para adolescentes, a responsabilidade não se vai embora.
Não pode ser evitada ou alguém nos faz enfrentar ou sofremos as consequências.
E, mesmo assim, a maturidade tem vantagens.
Quer dizer, as cuecas, os pais que já não nos dizem o que fazer...
É muitíssimo bom.
Depois de muito pensar e de muitas noites sem dormir, aqui está o que eu decidi.
Ser adulto não existe.
Nós crescemos, saímos de casa, deixamos a nossa família e constituímos família.
Mas as inseguranças básicas, os medos básicos e aquelas feridas todas crescem connosco.
E, quando pensamos que a vida e as circunstâncias nos forçaram, de uma vez por todas, a nos tornarmos mesmo adultos...
Ficamos maiores, mais altos, mais velhos mas, na generalidade, continuamos uns miúdos, a correr no recreio, a tentar desesperadamente encaixar.
Ouvi dizer que é possível amadurecer.
Nunca conheci foi ninguém que o tivesse feito.
Sem os pais para desafiar, quebramos as nossa próprias regras.
Fazemos birras quando as coisas não correm como queremos.
Dizemos segredos aos nossos melhores amigos no escuro.
Procuramos conforto onde o podemos encontrar.
E nós esperamos, contra toda a lógica, contra toda a experiência.
Como crianças... nunca perdemos a esperança.

domingo, 6 de março de 2011

“Podemos suportar as desgraças que vêm do exterior: são acidentes. Mas sofrer pelas nossas próprias faltas... Ah!, é esse o tormento da vida”.

(Oscar Wilde)

Todas as situações que vivemos, que sofremos, que amamos, têm sempre uma razão.
O acaso não existe, existe apenas este termo que descreve aquilo que ignoramos, por isso, nos momentos de desalento.
É natural que, às vezes, nos sentimos perdidos, é natural que quando surge uma tempestade e nos tira da zona de conforto nos sintamos desnorteados.
O que fazemos então?
Instintivamente voltamos para trás porque é o que conhecemos, mas será o melhor para nós?
Será que éramos felizes lá atrás?
Será que a “tempestade” foi um dos tais acasos?
Será que conhecemos a linguagem e os desígnios dos Deuses?
Se levantarmos os olhos do chão, se tirarmos as mãos dos ouvidos, talvez consigamos entender estes desígnios.
Desígnios que estes não serão simplesmente os desejos da nossa alma?
O tempo urge.
O que tenho feito por mim?
A vida pode ser um esforço, mas, como é evidente, vale a pena ser empreendido, pois a cada obstáculo que eliminamos tornamo-nos maiores, crescemos, amadurecemos!
Temos a grande responsabilidade de tornar “rentável” cada minuto que passa com conquistas e vitórias, seja elas interiores ou mundanas.
Todos temos essa missão e mesmo que queiramos fugir nunca conseguiremos, já que é quase impossível fugir de nós próprios!
Tudo poderá estar à distância de um erguer de cabeça, de um sorriso confiante, enfim, da nossa força de carácter!
Da minha força!
Isto vale tanto para a minha vida profissional, como para os meus sonhos mais íntimos e loucos, ou para a minha vida amorosa.
Saborear o doce mel das vitórias está sempre muito dependente da energia dedicada e como não vivo isolada, posso sempre contar com os amigos mais próximos e familiares para me ajudar pôr em prática esses planos.
Pois é, a partilha é talvez o segredo para uma vida mais cheia de alegria.

sábado, 5 de março de 2011

Convivemos com pessoas todos os dias mas será que as conhecemos verdadeiramente?
Não é nada fácil conhecê-las, nem mesmo as que nos cercam, e muitas vezes somos nós que temos medo de descobrir as verdades desses seres, talvez porque já criámos e sofremos desilusões…
Estamos sempre ansiosos por encontrar a “tal”pessoa que nos vai completar, ou o “tal” emprego que nos vai preencher ou o “tal” amigo que nunca nos vai abandonar.
A questão é que a nossa avidez acaba, muitas vezes, por nos cegar, impedindo-nos de perceber o caminho errado que estamos a seguir, ou os erros que estamos a cometer ao criarmos imagens que não correspondem à realidade, acabando por nos levar à triste decepção…
Está ao seu alcance evitar muitas situações decepcionantes.
Para isso, basta que prestemos um pouco mais de atenção aos sinais que nos são enviados.
É fundamental que não desprezemos a nossa intuição, aquela a que muitas vezes chamamos de imaginação e que alguns filósofos chamavam “capacidades secundárias” que longe da verdade estavam, pois é de lá que muitos dos avisos nos chegam.
Antes de nos atirarmos de cabeça para o que quer que seja, devemos parar um pouco, respirar fundo e ouvir a voz da razão.
Quem sabe o que poderá evitar… O conselho está entregue.

quinta-feira, 3 de março de 2011

“Somos infelizes por aquilo que nos falta, mas não felizes pelas coisas que possuímos; dormir não representa felicidade, mas não dormir é insuportável.”

(Voltaire)

Muita gente passa grande parte do seu tempo a queixar-se do que não tem, acabando por não dar valor ao que está ao lado.
O mesmo acontece com a família, companheiros e amigos, ou seja, só percebemos o quanto eles nos fazem falta quando os perdemos.

quarta-feira, 2 de março de 2011

"Fiz um acordo de coexistência pacífica com o tempo: Nem ele me persegue, nem eu fujo dele, um dia a gente encontra-se."

(Mário Lago)

O passado traz-me aos lábios um sorriso maduro e aos olhos lágrimas de nostalgia.
Por momentos, fico cega, mas nem por isso deixo de ver a verdadeira oportunidade que passa ao meu lado!
Pois claro, desde quando é que cegueira é sinonimo de burrice?
O passado pode ajudar-nos a ultrapassar certas fases de vida, ou certos obstáculos que, de tão repetidos, já nos são familiares, mas por outro lado, pode impedir-nos de vivenciar coisas novas, o tal momento presente.
Já pensaram que enquanto revivemos até à exaustão os bons e maus momentos que vivemos no passado, estamos a desperdiçar o presente?
Já pensaram, não já?
E de repente acordamos na parte final do nosso percurso terreno, sem ter aproveitado e vivido tudo o que há para viver!
A vida oferece-nos 24 horas por dia, ou seja, 1440 minutos ou 86 400 segundos, então o que é que estamos a fazer para os aproveitar?
Resumindo… as boas memórias podem ser muito positivas desde que postas no seu devido lugar: no ficheiro das recordações.
Podem também ser positivas se forem o ponto de partida para algo novo que nos faça feliz no momento presente…