segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

“Se quer saber, nunca é tarde demais para ser quem você quer ser.
Não há limite de tempo, comece quando quiser.
Você pode mudar ou ficar onde está.
Não há regras para esse tipo de coisa.
Pode encarar a vida de forma positiva ou negativa.
Espero que encares de forma positiva.
Espero que vejas coisas que te surpreendam.
Espero que sintas coisas que nunca sentistes antes.
Espero que conheças pessoas com pontos de vista diferentes.
Espero que tenhas uma vida da qual te orgulhes.
E se descobrir que não tens, espero que tenha forças para começar novamente."

(do filme: O Curioso Caso de Benjamin Button)

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Na vida, aprendemos que há sete pecados mortais.
Todos conhecemos os grandes: Gula, orgulho, luxúria.
Mas o pecado de que menos se ouve falar é a ira, a raiva.
Talvez por acharmos que a raiva não é perigosa, que a podemos controlar.
Talvez não se dê à raiva o devido crédito.
Pode ser muito mais perigosa do que aquilo que pensamos.
Afinal, quando se trata de comportamento destrutivo... está no topo dos sete.
Então, o que torna a raiva diferente dos outros seis pecados mortais?
É muito simples, na verdade.
Sucumbimos a um pecado como a inveja ou o orgulho, e só nos magoamos a nós.
Se tentarmos a luxúria ou a inveja, só nos magoaremos e provavelmente a uma ou duas pessoas mais.
Mas a raiva... A raiva é o pior.
A mãe de todos os pecados.
A raiva não só nos pode levar ao limite, mas quando o faz, pode levar muita gente atrás.
Limites.
Existe um risco na minha vida, um limite para algumas pessoas.
Transpor a linha sem autorização não será tolerado.
De um modo geral, os limites existem por um motivo.
Pela segurança. Pela protecção. Pela clareza.
Os que decidirem passar os limites, fazem-no por sua conta e risco.
Então, por que motivo... quanto mais rígido for o limite, maior é a tentação de o transpor?
Não o conseguimos evitar.
Se vemos um limite, temos de o transpor.
Talvez seja a emoção de trocar o conhecido pelo desconhecido.
Uma espécie de desafio pessoal.
O único problema é, assim que o transpomos, é quase impossível voltar atrás.
Mas, se conseguirmos retroceder e transpor esse limite, encontramos segurança na quantidade.
Os seres humanos precisam de muitas coisas para se sentirem vivos.
Segurança. Família. Amor. Sexo.
Mas só precisamos de uma coisa para estarmos vivos... precisamos de um coração que bata.
Quando o coração está em perigo há duas formas de reagir, ou corremos ou atacamos.
Há um termo científico para isto: lutar ou fugir.
É o instinto.
Não podemos controlá-lo.
Ou podemos?
Um coração acelerado pode indicar algo, desde pânico a algo muito muito mais sério.
Um coração que bate irregularmente ou um que falha um batimento pode revelar uma maleita secreta ou pode ser revelador de romance... que é o maior problema de todos.
Parece que não temos qualquer controlo nos nossos corações.
As condições mudam sem aviso prévio.
O romance faz o coração pular, tal como o pânico.
E o pânico... pode fazê-lo parar de bater.
Não admira que os médicos passem tanto tempo a tentar estabilizar um coração, a abrandá-lo, a ritmá-lo, a regulá-lo, a impedir que o coração salte do peito, perante algo terrível.
Ou devido à antecipação... por qualquer outro motivo.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

“Um covarde é incapaz de demonstrar amor. Isso é privilégio dos corajosos.”

(Mahatma Gandhi)

Só quem está de bem com a vida pode sentir o sublime sentimento, o resto é apego, ou qualquer outra emoção inferior…

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

"Quando eu disse ao caroço de laranja que dentro dele dormia um laranjal inteirinho, ele olhou-me estupidamente incrédulo."
(Hermógenes)

Isto lhes digo eu, dentro de mim, existe muito para dar…

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

“É já tarde começar a viver hoje: o sábio começou ontem.”
(Desconhecido)

Contra factos não há argumentos.
Viver implica deixar a nossa marca, a nossa “mão” no mundo, se não, seremos apenas meros turistas que andamos aqui a ver a paisagem…
Que perda de tempo!

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

"O dia está na minha frente à espera para ser o que eu quiser. E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma..."
(Charles Chaplin)

A vida está à minha frente!
O que vai fazer com ela?
Dar-lhe forma ou deixa-la criar forma sozinha ao sabor dos altos e baixos?
Hummm…..

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

"Todos os pecados são tentativas de preencher vazios."
(Simone Weil)

Sem dúvida uma grande verdade.
O que nos conduz a estados melancólicos e depressivos é precisamente esta sensação de vazio que sentimos tantas vezes e que dói e corrói na alma, em particular quando perdemos alguém importante, acabamos uma relação ou um projecto em que acreditávamos.
De qualquer forma, a sensação de vazio é apenas isso, uma sensação.
O vazio não existe.
Nós nunca estamos vazios, nunca, porque nós somos seres individuais e completos.
Sim, é óptimo dividir a vida, partilhar a existência, mas se isso por algum motivo não acontecer, nós devemos continuar a respeitar o dom da vida que é simplesmente a essência de tudo.
Vamos imaginar que éramos o único ser no universo e que nascíamos de geração espontânea, pois não existiam animais, plantas nem estrelas.
Agora vamos imaginar que nascíamos assim no meio do nada, ou seja, sem amigos, sem inimigos, sem amores nem desamores, sem alegria nem tristeza.
Será que diríamos “Sinto-me sozinho!”?
Talvez não, pois nunca tínhamos conhecido outra realidade.
Então se falamos em solidão, é porque já conhecemos o outro lado mas, por alguma razão, pura e simplesmente, deixámos de nos entregar à vida e a todas as coisas maravilhosas que ela tem para nos oferecer.
A pergunta que se impõe é, porquê?
Nada justifica o nosso isolamento.
Só mesmo em circunstâncias de um grande susto é que pensamos nisso e damos valor à vida e a quem nos rodeia, não é?
Será que alguém alguma vez sentiu a verdadeira solidão?
Uma coisa é termos momentos em que nos sentimos desapoiados, outra é a solidão no seu sentido mais puro.
Será que alguma vez agradecemos o facto de estarmos vivos?
De sentirmos o sol de fim de inverno bater-nos no rosto?
De ouvirmos um pássaro cantar pela manhã?
Tanta pequena coisa que devíamos aproveitar da nossa vida todos os dias…

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Disse alguém sabiamente:

“Prefiro ser rei dos teus silêncios do que escravo das tuas palavras.”

E as palavras enganam tanto… nessas alturas, é preferível ser rainha dos silêncios.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

“Onde basta uma palavra, não sejam ditas duas. Onde basta um gesto pequeno, não há porque usar palavras...”

(José Aldazábal)

Como costumo dizer: palavras… leva-as o vento.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Encalhado…
Ouvi dizer que hoje há uma festa . Festa do Encalhado…
Não percebi!
Fui procurar o significado no dicionário português e encontrei:

Encalhado
adj.
1. Varado na praia, com a quilha em seco; detido.
2. Fig. Empatado; embaraçado.


Bom… Barco encalhado na praia, até aí…
Obstáculos e embaraços encontramos todos os dias, uns maiores outros menores.
Mas se uma rapariga não se casar ou não namorar, porque raio é uma encalhada???
Não encontro essa definição no dicionário…
Às vezes estamos sozinhas por opção.
Outras por uma opção que não foi tomada por nós…
Mas porque é que uma Mulher tem de ser apontada como uma encalhada?
Nenhuma Mulher se deve sentir “encalhada”.
Por uma Mulher estar sozinha, não significa que se sinta só.
Isso não é impeditivo de se ser feliz.
Nada de se sentirem tristes ou inferiores por estarem sozinhas um dia do ano.
Há quem se sinta sozinha acompanhada e isso… isso é muito pior…
Por isso meninas nada de Festa do Encalhado hoje, a não ser que o motivo seja uma festa na praia com um barco encalhado...

domingo, 13 de fevereiro de 2011

“Era uma vez um senhor que trabalhava num cemitério. Ele tinha como profissão cavar buracos, ou seja, era coveiro. Gostava muito do que fazia e fazia-o com empenho, de tal forma que um dia sem dar por isso cavou um buraco demasiado grande, de onde não conseguiu sair. Ele ainda tentou mas percebeu que era impossível, por isso começou a gritar, cada vez mais forte, a pedir ajuda. Gritou. Gritou e nada! Cansado de tanto bradar decidiu descansar um pouco deitando-se na cova. De repente, o coveiro começa a ouvir um barulho lá longe e, claro, começa a gritar. A ajuda vinha a caminho finalmente! Assim que olhou para o seu “salvador” pediu-lhe ajuda de imediato pois já não aguentava o frio. Eis que alguém responde com uma voz um pouco ébria «claro que está com frio, alguém lhe tirou a terra de cima, pobre mortinho». E nisto começou a encher o buraco de terra.”

(pequeno conto de Millôr Fernandes)


Moral da história: Nos momentos mais importantes da nossa vida, sejam eles bons ou maus, é que vemos quem são os nossos verdadeiros amigos, aqueles que estão sempre ao nosso lado e em quem podemos realmente confiar.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

O arrependimento é a chave que abre qualquer fechadura.”

(Texto judaico)

Se juntarmos uma dose certa de humildade, resolvemos muitos dos nossos problemas, ou melhor, desafios...

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

"Eu não sou eu.
Sou este que vai ao meu lado sem eu vê-los;
que, por vezes, vou ver, e que, às vezes, esqueço.
O que se cala, sereno, quando falo,
o que perdoa, doce, quando odeio,
o que se passeia por onde estou ausente,
o que ficará de pé quando eu morrer."


(Juan Ramón Jiménez)

sábado, 5 de fevereiro de 2011

As coisas boas nem sempre são o que parecem.
Demasiado do que quer que seja, até amor, nem sempre é algo bom.
Quando sabemos que o demasiado é demasiado?
Demasiado, demasiado cedo?
Demasiada informação?
Demasiada diversão?
Demasiado amor?
Demasiada exigência?
E quando é tudo demasiado para aguentarmos?

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Eu rio dos que pensam que podem me prejudicar. Eles não sabem quem eu sou, não sabem o que eu penso, não podem sequer tocar as coisas que são realmente minhas e com as quais eu vivo.”

(Epictetus)

Se todos vivêssemos com esta bravura, com esta lucidez e grandeza, poucas desgraças dobrariam as nossas costas.
Mas não, algumas pessoas continuam a ouvir e a dar atenção ao que os outros dizem.
Continuam a reger-se por essas críticas e a deixar que gente menos “crescida” dite regras da sua vida, às vezes, até são simples colegas, pessoas que julgamos amigos, família…
Como é possível?!
Como já escrevi antes, não somos ilhas nem nunca seremos.
Sim vivemos em sociedade e convêm que façamos a nossa parte de uma forma dinâmica.
Sim de acordo, mas isto não implica uma intromissão directa na nossa vida, nas nossas decisões, nada disso!
São coisas muito distintas!
Quem vive assim não é feliz, simplesmente nem vive…

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

"Aquilo a que a lagarta chama fim do mundo, o homem chama borboleta."

(Richard Bach)

Às vezes, até os melhores tomam decisões precipitadas.
Más decisões.
Decisões que sabemos que vamos lamentar no momento... no minuto, especialmente na manhã seguinte.
Quer dizer, talvez não "lamentar", lamentar porque pelo menos, arriscámos.
Mas mesmo assim, algo dentro de nós decide fazer uma coisa maluca, uma coisa que sabemos que vai provavelmente virar-se contra nós.
Mesmo assim... fazemo-la.
Não é injusto, não é inesperado.
É só... equilibrar a balança.
Nunca está tudo perdido, nunca...
Quando tomamos uma decisão apenas temos de entender e aceitar que algo terminou e algo novo começa na nossa vida.
Tal como a lagarta e a borboleta, por muito que nos custe no momento acreditar, algo de mais belo e melhor virá sempre a seguir...

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Eu aprendi que o sucesso deve ser medido não tanto pela posição que alguém alcança na vida, mas sim, pelos obstáculos que teve que ultrapassar enquanto tentava alcança-lo.”

(Booker T. Washington)

Temos sempre algumas reservas no que toca a aceitar o “novo”, seja em que âmbito for e é por isso, que acabamos por nos acomodar.
Cada vez que o “desconhecido” bate à porta lá sentimos a nossa segurança e equilíbrio ameaçados, mas será que isso é viver?
O medo de perder alguma coisa pode provocar muitos danos e também pode evitar ganhos maiores.
Claro que é cansativo partir todas as muralhas que surgem no nosso caminho, mas depende de como fazemos isso e com que humor!
Se vivermos de bom humor, as muralhas mais parecem baloiços de crianças!
Para além de que são essas mesmas muralhas que fazem de nós seres bem-sucedidos e notáveis.
Devemos arriscar um pouco mais, perdermo-nos nos seus sonhos, aventurarmo-nos por aquilo que sempre quisemos e que tevemos medo de ir atrás.
Para quê ficar preso a algo que não nos preenche?
Falhado é aquele que nunca lutou por um sonho e a solidão só é verdadeiramente sentida por aqueles que vão contra a sua própria natureza.
Deixemos tudo o que construímos até agora para trás, mas sim para começar a trilhar um novo caminho, o “nosso” caminho, aproveitando tudo o que conseguimos até hoje.
Acham que nos falta a oportunidade para dar o salto?
Não nos devemos esqueçer que as oportunidades criam-se!
A vida pode ser um esforço, mas vale a pena ser empreendido, pois a cada obstáculo que eliminamos, tornamo-nos Maiores.
Temos a grande responsabilidade de tornar “rentável” cada minuto que passa, com conquistas e vitórias, sejam elas interiores ou mundanas.
Todos temos essa missão, a nossa felicidade… e mesmo que queiramos fugir nunca conseguiremos, já que é quase impossível fugir de nós próprios, pelo menos eternamente…