sábado, 30 de abril de 2011

"É preciso correr riscos, seguir certos caminhos e abandonar outros e… nenhuma pessoa é capaz de escolher sem medo."

(Paulo Coelho)

Não é fácil ultrapassar os “buracos” e os “calhaus” (os calhaus com e sem olhos.) que encontramos no nosso caminho, não é nada fácil, mas consegue-se com maior ou menor esforço.
Tudo nasce, cresce e morre, ou melhor, transforma-se.
Nesse ciclo ninguém pode interferir, ninguém consegue trava-lo.
É a ordem natural da Natureza.
Quando tentamos controlar este processo, começamos a infligir a nós mesmos dor, frustração e ansiedade que irá, inevitavelmente conduzir a um esgotamento ou depressão.
Esta tristeza para mim tem-me levado a uma nova percepção, novas posturas e modos de vida que me levaram a perceber que há coisas para mudar.
Nunca está tudo perdido.
Isso é uma ilusão.
Há sempre alternativas e opções, é só uma questão de olhar à volta com muita atenção.
O problema é que as nossas lentes, os nossos filtros, costumam a estar corrompidos… Corrompidos porquê? Nem vou dizer senão chamam-se chata… (pois, é… pelo medo!)
Toca a tirar essa nuvem negra de cima da minha cabeça, vá consigo sim!

sexta-feira, 29 de abril de 2011

“Nenhum de nós sabe o que existe e o que não existe. Vivemos de palavras. Vamos até à cova com palavras. Submetem-nos, subjugam-nos. Pesam toneladas, têm a espessura de montanhas. São as palavras que nos contêm, são as palavras que nos conduzem. Mas há momentos em que cada um redobra de proporções, há momentos em que a vida se me afigura iluminada por outra claridade. Há momentos em que cada um grita: - Eu não vivi! Eu não vivi! Eu não vivi! - Há momentos em que deparamos com outra Figura Maior, que nos mete medo. A vida é só isto?”

(Excerto do texto de Húmus de Raul Brandão)

Transformar as nossas ideias em convicções e as nossas convicções em acções!
A insatisfação que sentimos, mesmo naquelas raras alturas em que a vidinha até nos corre bem, tem de vir de algum lado.
Não devemos deixar a nossa vida sem rumo.
Temos de ter a coragem de enfrentar o nosso destino e criá-lo à medida dos nossos maiores sonhos e sem medos, nunca nos devemos esquecer de que nunca estamos sós…

quinta-feira, 21 de abril de 2011

"A felicidade é um problema individual. Aqui nenhum conselho é válido. Cada um deve procurar por si, tornar-se feliz."

(Freud)

Finalmente descobri o que gosto e que me faz feliz.
A Mim, não aos outros.

domingo, 17 de abril de 2011

“Uma ave deve voar, mesmo que o céu esteja cheio de abutres.”

Desconhecido

E há sempre “abutres” por perto, não é verdade?
Apesar disso, devemos querer sempre mais e nunca baixar os nossos valores.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Um bom jogo de futebol deixa-nos aos pulos na cadeira.
Os jogos têm tudo a ver com a glória, a dor e os relatos.
E depois há os jogos mais solitários.
Os jogos que jogamos sozinhos.
Os jogos sociais, os jogos intelectuais, usamo-los para passar o tempo, para a vida ser mais interessante.
Para nos distrairmos do que está a acontecer.
Há aqueles que adoram jogar qualquer jogo.
E há aqueles que gostam de jogar demasiado.
Discute com o árbitro, muda as regras, faz um bocado de batota, faz um intervalo e trata das feridas.
Mas joga.
Joga.
Joga a sério.
Joga depressa.
Joga solto e livre.
Joga como se não houvesse amanhã.
Portanto, não é se ganhamos ou perdemos, é como jogamos o jogo. Certo?

quarta-feira, 13 de abril de 2011

"O homem só pode ser homem mediante a educação."

(Kant)

O que nos remete para a questão: como fomos nós educados?
Terão os nossos pais conseguido dar-nos a educação, as bases morais que tanto precisamos?
Será que para além da teoria, conseguiram eles ser esse exemplo?
Que marcas deixam?
Que legado deixam?
Apontamos, com certeza, muitas falhas mas não terão eles feito o melhor que puderam?
Mais importante do que isso: já tratámos as nossas velhas e inúteis memórias e traumas?
Sim, todos os temos porque todos os pais são falíveis.
Como adulta já cheguei a essa conclusão: Eu falho, portanto, tenho que ser tolerante com os erros dos outros.
Feita esta análise há que perdoar e seguir em frente.
O peso que nos tira do peito é incomensurável, além de que, torna as relações familiares bastante mais tranquilas e profundas.

terça-feira, 12 de abril de 2011

"Zelo demais transcende engenho e arte; querendo conquistar o que deseja, descura da porção mais piedosa."

(Shakespeare)

O excesso de zelo sempre provocou inércia.
A prudência, como qualquer outra virtude, cai facilmente no defeito quando não equilibrada.
Por exemplo: a determinação cai na obstinação facilmente; a ousadia em leviandade, etc..
É por isso, que temos de estar sempre muito atentos às reacções, por excesso ou por carência, sendo que a omissão também gera dificuldades e aos pensamentos que tanto podem ser construtivos como muito destrutivos, ou pelo menos imobilizadores.
Será que temos consciência disto, ou limitamo-nos a viver ao sabor da maré?
Tomamos firmemente as rédeas da nossa vida, ou deixamos o destino solto?

segunda-feira, 11 de abril de 2011

“Eu não me envergonho de corrigir meus erros e de mudar de opinião, porque não me envergonho de raciocinar e aprender.”
(Alexandre Herculano)

Se ele corrigia os seus erros, porque não corrigimos nós os nossos?
Por orgulho… mas orgulho de quê?!

sexta-feira, 8 de abril de 2011

“Não temo o que virá, venha o que vier, nada é maior do que a minha alma!”
(Fernando Pessoa)

Esta é de longe uma das minhas citações preferidas, percebe-se porquê.
Vitórias suadas e muito merecidas.
Força para vencer os obstáculos não me falta.
Sei que tenho uma postura firme, por vezes, firme demais que roça a rigidez, às vezes até posso usar essa força mal canalizada, às vezes.
Não posso deixar que essa energia se descontrole acabando por perdê-la e fazendo com que me desgaste física e espiritualmente.
Qualquer batalha deve ser planeada, bem estruturada.
Equilibrar as minhas forças e tentar não ser tão duro e exigente com quem me rodeia e consigo próprio.
Atributos para conseguir o que quer tem, portanto, só perderei se… desistir, e desistir não é coisa que valha sequer a pena pensar!

quarta-feira, 6 de abril de 2011

"Nós temos sempre a tendência de ver coisas que não existem, e ficarmos cegos para as grandes lições que estão diante dos nossos olhos.”

(Paulo Coelho)

Há quem passe a vida toda a queixar-se de que não tem sorte, ou que não lhe foram dadas oportunidades de ser verdadeiramente feliz, mas a verdade é que as oportunidades estiveram sempre lá… se não as viram foi porque não quiseram, não conseguiram, ou estavam a olhar para as vidas dos vizinhos!
Mal de nós se passarmos o tempo todo a vestir o personagem do “desgraçadinho”, a carpir mágoas passadas ou a mal dizer o pobre do Deus, que nada tem a ver com isso.
Que tal parar de nos queixarmos e começarmos a ver o lado mais luminoso das coisas?
Sim, existe sempre algo de bom na nossa vida.
Nada está completamente mal ou errado.
O nosso relacionamento não é o que sonhámos Pois… o problema é esse mesmo… sonhámos, idealizámos!
Vemos demasiados filmes românticos e, muitas vezes, ficamos com o nosso julgamento toldado e comprometido sem conseguir distinguir entre a ficção e a realidade.
Um relacionamento de sonho não aparece do nada, precisa de ser construído e, naturalmente, leva o seu tempo e dá trabalho sim!
Um olhar não basta para firmar um relacionamento; há que conversar, partilhar, conviver e conhecer…
Portanto, o meu conselho desta semana é: Não vire as costas ao primeiro embate, seja na sua vida pessoal, ou profissional.
Invista, comprometa-se e tente até à última hipótese.
Uma oportunidade nunca passará disso mesmo se não for trabalhada!

terça-feira, 5 de abril de 2011

"Quando eu disse ao caroço de laranja que dentro dele dormia um laranjal inteirinho, ele olhou-me estupidamente incrédulo."
(Hermógenes)

Assim lhes digo eu, dentro de mim existe muito para dar…

domingo, 3 de abril de 2011

"A vida humana é um mecanismo de escolha, preferência e adiamento. Qualquer escolha é também uma exclusão."
(Julián Marías)

É hora de deixar o passado lá atrás!
Parece que ele não está a deixar-me viver o presente e sem presente não há futuro…

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Todos pedimos, pelo menos, um desejo por ano perante as velas do aniversário.
Há quem peça mais. Com pestanas... em fontenários... com estrelas cadentes.
E, de vez em quando… um desses desejos torna-se realidade.
E depois?
É tão bom como esperávamos?
Desfrutamos do aconchego da nossa felicidade?
Ou percebemos que temos uma longa lista de desejos à espera de vez?
Não desejamos coisas simples.
Desejamos sempre algo grandioso.
Coisas que são ambiciosas, inatingíveis.
Desejamos, pois precisamos de ajuda e temos medo… e sabemos que pedir poderá ser demasiado.
Mas continuamos a desejar.
Porque, por vezes... tornam-se realidade.