sábado, 29 de janeiro de 2011

Mentir é feio.
Pelo menos, é o que nos dizem constantemente desde que nascemos.
"A honestidade é a melhor política."
"A verdade abrir-te-á caminhos."
Adiante.
A verdade é que mentir é uma necessidade para alguns.
Mentem a si próprios, porque a verdade... a verdade dói a valer.
Não importa que tentem ignorá-la ou negá-la a mentira acaba por desvanecer... quer gostemos ou não.
Mas eis a verdade sobre a verdade: Magoa.
Por isso... há quem minta.
A verdade nunca nos poderá tornar rudes ou pretensiosos, já que a verdade se manifesta apenas através da humildade e da simplicidade.
Não somos maiores nem menores que quem está ao nosso lado, apenas diferentes…
E “mais vale uma verdade prejudicial do que qualquer mentira.” (Thomas Mann)
Mentir é feio.
Pelo menos, é o que nos dizem constantemente, desde que nascemos.
"A honestidade é a melhor política."
"A verdade abrir-te-á caminhos."
Adiante.
A verdade é que mentir é uma necessidade para alguns.
Mentem a si próprios, porque a verdade... a verdade dói a valer.
Não importa que tentem ignorá-la ou negá-la a mentira acaba por desvanecer... quer gostemos ou não.
Mas eis a verdade sobre a verdade: Magoa.
Por isso... há quem minta.
A verdade nunca nos poderá tornar rudes ou pretensiosos, já que a verdade se manifesta apenas através da humildade e da simplicidade.
Não somos maiores nem menores que quem está ao nosso lado, apenas diferentes…
E “mais vale uma verdade prejudicial do que qualquer mentira.” (Thomas Mann)

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

“A vida é maluca! Nós nos apressamos em busca de intimidade e envolvimento pessoal, apenas para morrer de medo quando a possibilidade aparece…"

(Carl Whitaker)

Intimidade é uma palavra de cinco sílabas para: "Aqui estão o meu coração e a minha alma, por favor, faz deles hambúrguer e diverte-te."
É desejada e temida, de difícil convivência e... e é impossível viver sem ela.
A intimidade também vem com três coisas da vida: família, romance e “inquilinos”.
Há coisas que não conseguimos evitar.
E outras coisas que simplesmente não queremos saber.
Gostava que houvesse um manual sobre intimidade.
Uma espécie de guia que nos dissesse quando nos excedemos.
Era bom, se pudéssemos prever.
E não sei como é que o encaixamos no mapa.
Vai-se até onde se pode... ... e fica-se tanto tempo quanto possível.
Quanto às regras... talvez não haja nenhuma.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Um olhar pode provocar mil sorrisos, um sorriso pode provocar um abraço, um abraço abrirá sempre um coração!
Os abraços são, de longe, uma das melhores maneiras de exprimirmos os nossos sentimentos e de transmiti-los.
Podemos sentir os sentimentos, as emoções à flor da pele e também a vontade de partilhar o que de melhor existe em nós, a única questão é que, a maioria de nós, não tem por hábito fazê-lo… porque será?
Será porque temos receio do modo como nos olharão, ou medo de abrir uma brecha e sermos magoados?
As razões até podem ser muitas mas quanto à sua validade, essa é, sem dúvida, discutível!
Quem é que nunca partilhou algo com alguém que achou que não era merecedor?
Quem é que nunca se desiludiu?
O problema não é a partilha, mas sim, quem escolhemos como receptor dessa partilha.
Apesar das recordações menos boas do passado, nunca deixe de partilhar, mas, aprenda a fazê-lo sem apegos e sem esperar retorno, pois é aqui que nós…nos ferimos.

domingo, 23 de janeiro de 2011

A coragem é a primeira das qualidades humanas, porque é a qualidade que garante as demais."
(Winston Churchill)

Quais são as descobertas que nos provocam maior sensação de orgulho?
Não podemos, nem devemos, passar a nossa vida anestesiados, com medo de destapar as feridas!
Senão, como é que elas se curam de vez?
À medida que o tempo passa, perceberemos que isso não é viver, mas sim subsistir sem nunca nos comprometermos verdadeiramente.
Todos os acontecimentos, provações, dificuldades, alegrias e sucessos que passamos ajudam-nos a recuperar o brilho da nossa alma, contribuindo para que cada um de nós consiga trazer à superfície aquilo que realmente é.
Devemos virar as costas a determinada situação.
Será que “fugir” é a melhor maneira de resolver qualquer questão que seja?
Coragem não é a ausência de medo, por isso, que tal enfrentar as dificuldades de frente?
Gratidão. Apreço. Agradecer.
Não importa que palavras se usem, todas significam o mesmo: felicidade.
Devemos ser felizes. Agradecer pelos amigos, pela família, felizes por estar vivos... quer queiramos, quer não.
Se calhar, não devemos ser felizes.
Talvez a gratidão não tenha nada a ver com a alegria.
Talvez agradecer signifique reconhecer o que temos pelo que isso vale.
Apreciar pequenas vitórias.
Admirar a luta que implica ser, simplesmente, humano.
Talvez agradecer pelas coisas que sabemos.
E talvez agradecer pelas coisas que nunca saberemos.
E, ao fim do dia, o facto de termos tido coragem para ainda estarmos de pé... é motivo suficiente para celebrarmos.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Comunicação é a primeira coisa que realmente aprendemos na vida.
O curioso é que quando crescemos e aprendemos as palavras e a falar, mais difícil se torna saber o que dizer ou como pedir aquilo de que realmente precisamos.
No final do dia há coisas sobre as quais não conseguimos deixar de falar.
Há coisas que não queremos ouvir.
E há coisas que dizemos, porque já não conseguimos ficar calados.
Há coisas que são mais do que aquilo que dizemos, são o que nós fazemos.
Há coisas que dizemos, porque não temos outra escolha.
Há coisas que guardamos para nós.
E, não frequentemente, mas de vez em quando... há coisas que, simplesmente, falam por si.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Feliz é aquele que está contente com a sua sorte actual, seja ela qual for, e ama e valoriza o que tem.”
(Séneca)

Será que alguma vez estaremos ou nos sentiremos felizes com a vida que temos?
Será que no meio da nossa constante auto-comiseração, consciente ou inconsciente, saberemos que temos todas as condições para sermos felizes?
Quem é que nos disse que para sermos felizes temos de nos livrar de todos os problemas?
Temos de nos livrar sim, de todos os “problemas” internos, porque os externos são apenas muletas para nos ajudar a crescer.
Para nós, nunca nada está bem…
Há quem passe a vida sem saber o que é uma família, sem saber o que é estabilidade, um colo, um emprego, um companheiro…
Será que valorizamos a nossa família e todos os “bens” materiais que possuímos?
Devemos fazer, de vez em quando, uma introspecção, em particular na nossa vida pessoal e familiar.
Porquê?
Porque um dia destes pode já ser tarde demais…

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

"Eu sentia-me derrotado por não ter sapatos, até que certo dia encontrei um homem que não tinha pés."
(Harols Abbott)

De que nos queixamos nós?
Talvez não tenhamos muito de tudo, mas temos um pouco de cada, não?

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

"Só peço para ser livre. As borboletas são livres."
(Charles Dickens)

Esta mensagem é dedicada a uma pessoa amiga muito especial para mim.
Espero que gostes do miminho.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Um sábio disse: " Você pode ter qualquer coisa nesta vida se sacrificar todas as outras por isso."
“O que ele quis dizer foi que tudo tem um preço.
Por isso antes de lutarmos, mais vale decidirmos quanto podemos perder.
Frequentemente, ir atrás do que é bom, significa largar o que se sabe que está certo.
E deixar alguém entrar significa abandonar as paredes que passámos uma vida a construir.
É claro que os sacrifícios mais duros são os que não prevemos.
Às vezes não temos tempo para inventar uma estratégia, para escolher um lado ou calcular a perda potencial.
Quando isso acontece, quando a batalha nos escolhe, e não o inverso, é quando o sacrifício pode ser maior do que aquilo que podemos suportar.”
A chave para termos sucesso, em qualquer área da nossa vida, está naquilo de que prescindimos.
Sacrificamos de alguma coisa por aquele momento incrível.
Há dias em que os sacrifícios parecem valer a pena.
E depois há dias em que tudo parece ser um sacrifício.
Depois há os sacrifícios que nem sabemos porque fazemos…
E no final... no final, vale sempre a pena, porque estamos a lutar pela nossa felicidade.

sábado, 15 de janeiro de 2011

É cansativo que nos estejam sempre a dizer o que fazer.
É fácil sugerir uma solução rápida quando não se sabe muito sobre o problema, quando não se compreende a causa subjacente ou a profundidade da ferida.
O primeiro passo em direcção a uma cura real é saber exactamente de que “doença” se trata.
Isso não é o que as pessoas querem ouvir.
Devemos esquecer o passado que nos trouxe até aqui, ignorar as possíveis complicações futuras e optar pela solução rápida.
Mas o mundo está cheio de voltas e reviravoltas inesperadas.
E justamente quando dominas a terra, o solo debaixo de ti treme e faz-te cair.
Com sorte, acabas só com uma ferida na carne. Algo que um penso resolve.
Mas algumas feridas são mais profundas do que parecem e requerem mais do que uma solução rápida.
Com algumas feridas, há que tirar o penso, deixá-las respirar e dar-lhes tempo para sarar.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Todos conhecemos a história de Romeu e Julieta.
Uma trágica história de amor entre dois jovens...
Eu tenho uma visão diferente desta história.
Acho que a Julieta era uma idiota.
Para começar, apaixona-se pelo único fulano que sabe que não pode ter.
Depois, culpa o destino por ter feito uma má escolha.
Há quem acredite que quando o destino entra em jogo, por vezes escolher deixa de ser uma opção.
Com o avançar da vida, eu já tenho a certeza de que o amor, bem como a vida, passa por tomar decisões.
E o destino não tem nada a ver com isso.
Todos pensam que é tão romântico, Romeu e Julieta, o verdadeiro amor. Que triste.
Se a Julieta foi parva ao ponto de se enamorar do inimigo, beber veneno e ir dormir para um mausoléu... ela teve o que mereceu.
Talvez o Romeu e a Julieta estivessem destinados a ficar juntos, mas apenas algum tempo, e o tempo deles acabou.
Se eles soubessem antes, talvez tudo tivesse ficado bem.
Ainda hoje, acredito que, em grande parte, o amor tem a ver com escolhas.
Tem a ver com pousar o veneno e o punhal e criar o nosso próprio final feliz na maior parte das vezes.
E, por vezes, apesar das nossas melhores escolhas e das nossas melhores intenções, o destino ganha sempre.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Há algo a dizer sobre o copo meio cheio.
Sobre quando dizer "chega".
Penso que é uma linha incerta, um barómetro de necessidade e desejo.
Depende inteiramente de cada um... e depende do que nos estão a servir.
Por vezes, queremos apenas provar.
Outras vezes, nada é suficiente.
E outras o copo não tem fundo e tudo o que queremos é mais ainda…

sábado, 8 de janeiro de 2011

A dor surge de todas as formas.
A pequena pontada, um pequeno agastamento, a dor ocasional.
As dores normais com as quais vivemos todos os dias.
E depois há aquela dor que não podemos ignorar.
Um grau de dor tão elevado que bloqueia tudo o resto e faz com que o resto do mundo se desvaneça, até só conseguirmos pensar no quanto estamos magoados.
Nós é que sabemos como gerimos a dor.
Anestesiamo-la, livramo-nos dela, adoptamo-la, ignoramo-la...
E, para alguns, a melhor forma de gerir a dor é continuar a viver com ela.
A dor.
Apenas temos de esperar que passe.
Esperar que desapareça sozinha.
Esperar que sare a ferida que provocou.
Não há soluções.
Não há respostas fáceis.
Apenas respiramos fundo e esperamos que abrande.
Na maior parte das vezes, a dor pode ser controlada.
Mas, por vezes, a dor apanha-nos quando menos esperamos, atinge-nos de forma injusta e não pára.
A dor.
Apenas temos de lhe conseguir sobreviver, porque, na verdade, não lhe conseguimos dar a volta.
Então entramos na fase da negação.
Negamos que estamos cansados, negamos que estamos assustados, negamos que queremos mesmo conseguir e, mais importante ainda, negamos que estamos em negação.
Apenas vemos aquilo que queremos ver e acreditamos naquilo em que queremos acreditar.
E resulta, por algum tempo…
Mentimos tanto a nós mesmos que, passado algum tempo, as mentiras começam a parecer verdade.
Negamos tanto que nem reconhecemos a verdade mesmo à nossa frente.
Então a realidade encontra forma de aparecer e nos surpreender.
E, quando o dique rebenta, só nos resta nadar.
O mundo do fingimento é uma jaula, não um casulo.
Apenas mentimos a nós mesmos durante algum tempo.
Estamos cansados.
Estamos assustados.
Mas a negação não altera a verdade.
Mais cedo ou mais tarde, temos de pôr de parte a negação e enfrentar o mundo de cabeça erguida, de armas em punho.
Negação. Não é um simples rio é o raio dum oceano.
Então, como é que conseguiremos não nos afogar?
De longe, a pior coisa que podemos dar a um alguém ou a nós próprios, é a verdade.
A verdade é cruel.
A verdade é… difícil.
E muito frequentemente... a verdade magoa.
Quer dizer, todos dizemos constantemente que queremos a verdade.
Mas queremos realmente?
A verdade é dolorosa...
No fundo, ninguém a quer ouvir.
Por vezes dizemos a verdade porque é tudo o que temos para dar.
Por vezes dizemos a verdade porque precisamos de a dizer bem alto para realmente a ouvirmos.
Por vezes dizemos a verdade, porque não nos conseguimos conter.
E por vezes... por vezes… dizemos, porque, no mínimo, nos devemos isso.

domingo, 2 de janeiro de 2011

Começar de novo.
Graças ao calendário, isto acontece todos os anos.
Basta ajustar o relógio para Janeiro.
A nossa recompensa por sobrevivermos ao Natal é o novo ano.
O que nos leva à grande tradição das resoluções de Ano Novo.
Colocar o passado para trás das costas e começar de novo.
É difícil resistir à hipótese de começar de novo, à hipótese de esquecer os problemas do ano anterior.
Quem determina quando acaba o velho e começa o novo?
Natal é quando o homem quiser, o Ano Novo também.
Não é um dia no calendário, nem um aniversário, nem um novo ano, é um acontecimento, grande ou pequeno, algo que nos faz mudar, idealmente dá-nos esperança.
Uma nova forma de viver e olhar para o mundo.
Esquecer velhos hábitos, memórias antigas.
O que é importante é não deixarmos de acreditar que podemos começar de novo, mas também é importante lembrarmo-nos que, no meio de tanta coisa má, há coisas às quais vale a pena mantermo-nos ligados.

sábado, 1 de janeiro de 2011

Ano Novo, Cueca Nova

Tradição é tradição.
Esta é a única que sigo religiosamente.
Faço um “esforço” e lá compro mais uma cuequinha para vestir neste dia.
É normal dizer: Ano Novo, Vida Nova.
Eu gosto mais de Ano Novo, Cueca Nova.
Adoro cuecas e adoro desculpas para comprar mais umas cuequinhas novas.
No ano novo é tradição usar a boa da cuequinha nova, normalmente azul, mas para mim desde que sejam novas, não há cor predefinida.
E eu, claro, não podia deixar de cumprir esta tradição.
Uma pequena curiosidade sobre cuecas, para quem não sabe, até o século XVIII as ceroulas eram peças exclusivas dos homens e as mulheres que as usassem eram consideradas “libertinas e de moral duvidosa”.
Naquela época, as senhoras sérias não usavam nada… por baixo dos enormes e pesados vestidos bastava um ou dois saiotes.
Por volta de 1800 é que nascem os primeiros modelos de cuecas femininas, em França, como produto da Revolução de 1789, que simplificou o vestuário da Europa.
Desde então, as mulheres já experimentaram de tudo: de calções a baby-doll.
E quanto menos tecido, sinal de mais liberdade.
Feliz Ano Novo e cueca nova para todos.