domingo, 6 de março de 2011

“Podemos suportar as desgraças que vêm do exterior: são acidentes. Mas sofrer pelas nossas próprias faltas... Ah!, é esse o tormento da vida”.

(Oscar Wilde)

Todas as situações que vivemos, que sofremos, que amamos, têm sempre uma razão.
O acaso não existe, existe apenas este termo que descreve aquilo que ignoramos, por isso, nos momentos de desalento.
É natural que, às vezes, nos sentimos perdidos, é natural que quando surge uma tempestade e nos tira da zona de conforto nos sintamos desnorteados.
O que fazemos então?
Instintivamente voltamos para trás porque é o que conhecemos, mas será o melhor para nós?
Será que éramos felizes lá atrás?
Será que a “tempestade” foi um dos tais acasos?
Será que conhecemos a linguagem e os desígnios dos Deuses?
Se levantarmos os olhos do chão, se tirarmos as mãos dos ouvidos, talvez consigamos entender estes desígnios.
Desígnios que estes não serão simplesmente os desejos da nossa alma?
O tempo urge.
O que tenho feito por mim?
A vida pode ser um esforço, mas, como é evidente, vale a pena ser empreendido, pois a cada obstáculo que eliminamos tornamo-nos maiores, crescemos, amadurecemos!
Temos a grande responsabilidade de tornar “rentável” cada minuto que passa com conquistas e vitórias, seja elas interiores ou mundanas.
Todos temos essa missão e mesmo que queiramos fugir nunca conseguiremos, já que é quase impossível fugir de nós próprios!
Tudo poderá estar à distância de um erguer de cabeça, de um sorriso confiante, enfim, da nossa força de carácter!
Da minha força!
Isto vale tanto para a minha vida profissional, como para os meus sonhos mais íntimos e loucos, ou para a minha vida amorosa.
Saborear o doce mel das vitórias está sempre muito dependente da energia dedicada e como não vivo isolada, posso sempre contar com os amigos mais próximos e familiares para me ajudar pôr em prática esses planos.
Pois é, a partilha é talvez o segredo para uma vida mais cheia de alegria.

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