sexta-feira, 29 de julho de 2011

Convivemos com pessoas todos os dias mas será que as conhecemos verdadeiramente?
Não é nada fácil conhecê-las, nem mesmo as que nos cercam, e muitas vezes somos nós que temos medo de descobrir as verdades desses seres, talvez porque já criámos e sofremos desilusões…
Estamos sempre ansiosos por encontrar a “tal”pessoa que nos vai completar, ou o “tal” emprego que nos vai preencher ou o “tal” amigo que nunca nos vai abandonar.
A questão é que a nossa avidez acaba, muitas vezes, por nos cegar, impedindo-nos de perceber o caminho errado que estamos a seguir, ou os erros que estamos a cometer ao criarmos imagens que não correspondem à realidade, acabando por nos levar à triste decepção…
Está ao seu alcance evitar muitas situações decepcionantes.
Para isso, basta que prestemos um pouco mais de atenção aos sinais que nos são enviados.
É fundamental que não desprezemos a nossa intuição, aquela a que muitas vezes chamamos de imaginação e que alguns filósofos chamavam “capacidades secundárias” que longe da verdade estavam, pois é de lá que muitos dos avisos nos chegam.
Antes de nos atirarmos de cabeça para o que quer que seja, devemos parar um pouco, respirar fundo e ouvir a voz da razão.
Quem sabe o que poderá evitar… O conselho está entregue.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Uma das melhores coisas na vida são as admiráveis surpresas que ela nos reserva.
Mas queixamo-nos, constantemente, que nada de bom nos acontece.
No entanto, o que é facto e irónico é que estamos, demasiadas vezes, indisponíveis para as viver...
De um modo geral... as pessoas dividem-se em duas categorias: as que gostam de surpresas e as que não gostam.
Eu, depende.
Estarei a divagar? Devo estar.

sábado, 23 de julho de 2011

“Somos infelizes por aquilo que nos falta, mas não felizes pelas coisas que possuímos; dormir não representa felicidade, mas não dormir é insuportável.”

(Voltaire)

Muita gente passa grande parte do seu tempo a queixar-se do que não tem, acabando por não dar valor ao que está ao lado.
O mesmo acontece com a família, companheiros e amigos, ou seja, só percebemos o quanto eles nos fazem falta quando os perdemos.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Os seres humanos precisam de muitas coisas para se sentirem vivos.
Família. Amor. Sexo.
Mas só precisamos de uma coisa para estarmos vivos... precisamos de um coração que bata.
Quando o coração está em perigo há duas formas de reagir, ou corremos ou atacamos.
Há um termo científico para isto: lutar ou fugir.
É o instinto.
Não podemos controlá-lo.
Ou podemos?
Um coração acelerado pode indicar algo, desde pânico a algo muito muito mais sério.
Um coração que bate irregularmente ou um que falha um batimento pode revelar uma maleita secreta ou pode ser revelador de romance... que é o maior problema de todos.
Parece que não temos qualquer controlo nos nossos corações.
As condições mudam sem aviso prévio.
O romance faz o coração pular, tal como o pânico.
E o pânico... pode fazê-lo parar de bater.
Não admira que os médicos passem tanto tempo a tentar estabilizar um coração, a abrandá-lo, a ritmá-lo, a regulá-lo, a impedir que o coração salte do peito, perante algo terrível.
Ou devido à antecipação... por qualquer outro motivo.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

“Em todo o Homem adulto está uma criança que quer brincar.”

(Nietzsche)

Lembram-se de quando eram miúdos e a vossa maior preocupação era se iam ter uma bicicleta nos anos ou se poderiam comer chocolates ao pequeno-almoço?
Ser adulto é totalmente exagerado.
A sério, não se deixem enganar pelas cuecas modernas, o sexo fantástico e o não haver pais a darem-nos ordens.
A maturidade é responsabilidade.
A responsabilidade... é um horror.
Os adultos têm de ir a sítios, fazer coisas, ganhar a vida e pagar a prestação da casa… a propósito de responsabilidade... Faz bicicletas e chocolates parecerem mesmo bons, não faz?
Sabem qual é a parte mais assustadora da responsabilidade?
Quando erramos e deixamos que nos escorregue das mãos.
Responsabilidade: só chateia.
Passada a idade dos aparelhos e soutiens para adolescentes, a responsabilidade não se vai embora.
Não pode ser evitada ou alguém nos faz enfrentar ou sofremos as consequências.
E, mesmo assim, a maturidade tem vantagens.
Quer dizer, as cuecas, os pais que já não nos dizem o que fazer...
É muitíssimo bom.
Depois de muito pensar e de muitas noites sem dormir, aqui está o que eu decidi.
Ser adulto não existe.
Nós crescemos, saímos de casa, deixamos a nossa família e constituímos família.
Mas as inseguranças básicas, os medos básicos e aquelas feridas todas crescem connosco.
E, quando pensamos que a vida e as circunstâncias nos forçaram, de uma vez por todas, a nos tornarmos mesmo adultos...
Ficamos maiores, mais altos, mais velhos mas, na generalidade, continuamos uns miúdos, a correr no recreio, a tentar desesperadamente encaixar.
Ouvi dizer que é possível amadurecer.
Nunca conheci foi ninguém que o tivesse feito.
Sem os pais para desafiar, quebramos as nossa próprias regras.
Fazemos birras quando as coisas não correm como queremos.
Dizemos segredos aos nossos melhores amigos no escuro.
Procuramos conforto onde o podemos encontrar.
E nós esperamos, contra toda a lógica, contra toda a experiência.
Como crianças... nunca perdemos a esperança.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

“Se quer saber, nunca é tarde demais para ser quem você quer ser.
Não há limite de tempo, comece quando quiser.
Você pode mudar ou ficar onde está.
Não há regras para esse tipo de coisa.
Pode encarar a vida de forma positiva ou negativa.
Espero que encares de forma positiva.
Espero que vejas coisas que te surpreendam.
Espero que sintas coisas que nunca sentistes antes.
Espero que conheças pessoas com pontos de vista diferentes.
Espero que tenhas uma vida da qual te orgulhes.
E se descobrir que não tens, espero que tenha forças para começar novamente."

(do filme: O Curioso Caso de Benjamin Button)

terça-feira, 12 de julho de 2011

Na vida, aprendemos que há sete pecados mortais.
Todos conhecemos os grandes: Gula, orgulho, luxúria.
Mas o pecado de que menos se ouve falar é a ira, a raiva.
Talvez por acharmos que a raiva não é perigosa, que a podemos controlar.
Talvez não se dê à raiva o devido crédito.
Pode ser muito mais perigosa do que aquilo que pensamos.
Afinal, quando se trata de comportamento destrutivo... está no topo dos sete.
Então, o que torna a raiva diferente dos outros seis pecados mortais?
É muito simples, na verdade.
Sucumbimos a um pecado como a inveja ou o orgulho, e só nos magoamos a nós.
Se tentarmos a luxúria ou a inveja, só nos magoaremos e provavelmente a uma ou duas pessoas mais.
Mas a raiva... A raiva é o pior.
A mãe de todos os pecados.
A raiva não só nos pode levar ao limite, mas quando o faz, pode levar muita gente atrás.

domingo, 10 de julho de 2011

Três anos de luta merecem uma profunda reflexão.
O que valeu a pena, o que ficou e o que deve ser deixado para trás.
Tenho tudo isso muito claro.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

“Nada é pequeno no Amor. Aqueles que esperam por grandes ocasiões para demonstrar a sua ternura não sabem amar.”

(Desconhecido)

Na sociedade em que vivemos, a maioria das pessoas tem vergonha de sentir, quanto mais demonstrar o que sentem.
Estamos constantemente a reprimir as nossas emoções porque as consideramos quase como fraquezas, fragilidades.
Algumas vezes chegamos ao extremo de nos aborrecermos só porque alguém nos apanhou num “flagrante delito” de ternura, entusiasmo, tristeza ou paixão, tal como se tivesse invadido o nosso santuário secreto...
Somos cada vez mais avessos às manifestações de carinho em público e em privado, e porquê?
Passar a mão no rosto de alguém com ternura é algo de que nos devemos envergonhar? Andar de mão dada é infantil ou sinal de dependência?!
Ora, portanto, não fazemos demonstrações de afecto mas esperamos que os outros o façam…
Isto é uma autêntica “pescadinha de rabo na boca”, porque se nós não mostramos o que sentimos, os outros também não se sentem seguros para o fazer e se os outros não fazem nós fechamo-nos… ufa, que canseira!
Alguém vai ter que quebrar este ciclo!
Dê e verá o retorno que vai ter!

quinta-feira, 7 de julho de 2011

"A acção nem sempre traz felicidade, mas não há felicidade sem acção."

(Benjamin Disraeli)

A minha vontade poderá ser de fechar os olhos, tapar os ouvidos e fingir que não vejo nada e não oiço ninguém.
A tendência será para evitar certos contactos, pessoas, situações e trabalhos.
Apetece-me fazer uma “birra” e alhear-me de tudo o que me rodeia? Sim!!
Podia sempre fazê-lo, mas quando regressar da minha caverna (sim porque terei que regressar) todas as questões ainda cá estarão à minha espera!
Importante: Já percebi porque me sinto assim.
Adiar decisões, seja qual for o assunto, nunca é muito positivo, porque poderá fazer com que a situação piore, mas se precisao de mais tempo para ter a certeza de qual é o caminho a seguir, tenho todo o direito de fazer uma pausa.
Também tenho o direito de mudar de opinião, cortar laços e libertar-me.
Tentamos fazer o possível para não magoar quem está próximo, mas, por vezes, isso não está ao nosso alcance e não podemos perpetuar determinadas situações só porque não queremos que os outros sofram.
Nem tudo depende de nós, mas muito depende de mim hoje!

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Sem atracção... Sem interesse...
Será que é mesmo assim?
Quando perdemos a atracção por alguém também perdemos o interesse?
Sempre achei que atracção e interesse eram sentimentos separados, mas agora...
Podíamos ter uma atracção por alguém mas sem interesse nessa pessoa, tal como o inverso, acharmos alguém interessante mas não haver atracção.
Sentirmos uma grande atracção e interesse por alguém e agora olhar-mos para tal e não sentirmos nada?
Será possível gostarmos de alguém, mas não sentirmos por essa pessoa o minimo interesse ou atracção??
Ou será que simplesmente não gostamos mais?
Que simplesmente acabou?

sábado, 2 de julho de 2011

Partida do gatinho

Hoje o meu Rachmaninoff está de coração partido.
O amiguinho de brincadeira dele das ultimas semanas foi embora para uma casa nova.
Tenho tido cá em casa um gatinho branco bebé do Cantinho dos Animais de Beja e já lhe encontraram lar :D
Todos os dias a noite era uma correria cá em casa entre os dois.
Espero que ele consiga se adaptar ao novo lar e seja muito bem tratado.
Aqui ficam umas fotos do pequenino.




Já temos saudades dele cá em casa...