quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Quando algo começa, geralmente, não fazemos ideia de como vai acabar.
A casa que queríamos vender torna-se o nosso lar.
Os colegas que tivemos de acolher tornam-se a nossa família.
E o caso de uma noite que tencionávamos esquecer torna-se o amor da nossa vida.
Passamos toda a nossa vida preocupados com o futuro, a planear o futuro, a tentar prever o futuro, como se conhecê-lo pudesse mitigar a adversidade.
Mas o futuro está sempre a mudar…
É no futuro que residem os nossos maiores receios e as nossas maiores esperanças.
Mas uma coisa é certa: quando, finalmente, se revela ... o futuro...nunca é como o imaginámos.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Nunca se sabe que o melhor dia da nossa vida vai ser o melhor.
Os dias que julgamos irem ser os melhores nunca são tão importantes como os idealizamos.
São os dias vulgares, aqueles que começam por ser normais, esses são os dias que acabam por ser os melhores.
Nunca sabemos que o melhor dia da nossa vida é o melhor dia... só quando este tem lugar.
Não reconhecemos o melhor dia da nossa vida... só quando já vai a meio.
O dia em que nos comprometemos com algo ou com alguém...
O dia em que o nosso coração é destroçado..
O dia em que conhecemos a nossa alma gémea...
O dia em que percebemos que o tempo não chega... porque queremos viver para sempre.
Esses são os melhores dias.
Os dias perfeitos.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Iniciativa é fazermos o que está certo sem ser preciso que alguém nos diga para fazermos tal.”
(Victor Hugo)

Chegamos a este mundo sozinhos e saímos dele sozinhos. E o que acontece entre um momento e outro?
O mundo é, sem dúvida, daqueles que ousam aventurar-se por caminhos nunca antes explorados.
Pode até existir o medo, mas em compensação existe uma vontade de ir mais alem e de nunca estagnar, que supera tudo o resto.
Carl Sandburg disse: “Sou um idealista. Não sei aonde vou, mas já estou a caminho.”
Pois é, o que importa de facto é pormo-nos a caminho.
E se entretanto mudarmos de opinião em relação ao nosso destino? Alteramo-lo…
Nunca conseguiremos ter a certeza absoluta se a escolhas que fazemos são as mais correctas ou melhores para nós, de qualquer forma há que escolher.
Nunca vamos ter a certeza absoluta do que sentimos até abrirmos o nosso coração.
Nunca vamos ter a certeza absoluta do futuro, mas há que arriscar no presente.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Provocamos traumas. Sofremos traumas. Prosseguimos.
Não importa se somos muito ou pouco fortes, os traumas deixam sempre cicatrizes.
Acompanham-nos até casa, mudam as nossas vidas, mexem connosco.
Mas talvez a questão seja mesmo essa, toda a dor, todo o receio, todas as tretas... será sobreviver a tudo isso que nos faz continuar?
É o que nos impele.
Talvez tenhamos de nos ir abaixo antes de nos erguermos.
Talvez por a vida e a mortalidade estarem sempre diante de nós, que cada minuto da nossa vida é tempo emprestado.
E cada pessoa de quem nos permitimos gostar é apenas mais uma perda, um trauma, algures ao longo da vida.
E empurramos as perdas.. para o mais longe possível.