quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

"Eu amo tudo o que foi
Tudo o que já não é
A dor que já não me dói
A antiga e errônea fé
O ontem que a dor deixou
O que deixou alegria
Só porque foi, e voou
E hoje é já outro dia."

Fernando Pessoa





terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Há dias como hoje... que acordo, penso em ti... e sinto a tua falta...
Que me recordo que não estás...
Que sinto um aperto no peito de saudade...
Saudade da tua voz... do teu cheiro... do teu rosto...
Era suposto com o tempo tornar-se mais fácil...
Há dias que sim... mas hoje não...

Coincidência ou não, li este texto agora de manhã e sei que estas palavras não foram encontradas por mim por acaso...

Sei que estás aqui... junto a mim... sempre...
Hoje... vou ser um oceano... por ti...


Um punhado de sal
"O velho Mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de sal em um copo d'água e bebesse.
- Qual é o gosto? - perguntou o Mestre.
- Ruim. - disse o jovem sem pensar duas vezes.
O Mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse outra mão cheia de sal e levasse junto com ele ao lago. Os dois caminharam em silêncio, e quando chegaram lá o mestre mandou que o jovem jogasse o sal no lago. O jovem então fez como o mestre disse.
Logo após o velho disse:
- Beba um pouco dessa água.
O jovem assim o fez e enquanto a água escorria do queixo do jovem o Mestre perguntou:
- Qual é o gosto?
- Bom! - o jovem disse sem pestanejar.
- Você sente o gosto do sal? - perguntou o Mestre.
- Não. - disse o jovem.
O Mestre então sentou ao lado do jovem, pegou em suas mãos e disse:
- A dor na vida de uma pessoa não muda. Mas o sabor da dor depende de onde a colocamos. Quando você sentir dor, a única coisa que você deve fazer é aumentar o sentido de tudo o que está a sua volta. É dar mais valor ao que você tem em detrimento ao que ao que você perdeu. Em outras palavras: É deixar de ser copo, para tornar-se um Lago."

Autor: Desconhecido

terça-feira, 17 de dezembro de 2013



"Dentro de nós há uma coisa que não tem nome, essa coisa é o que somos."

José Saramago - Ensaio sobre a cegueira




domingo, 15 de dezembro de 2013

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

"Prefiro uma sexta-feira 13 do que uma segunda-feira de qualquer número!!"

Viviane S. Jorge


quarta-feira, 4 de dezembro de 2013


Não fazer mal.
Mas o mal acontece.
E a culpa acontece.
Primeiro, não fazer mal.
É mais fácil dizer que fazer.
Podemos fazer todos os juramentos do mundo, mas a verdade é que, a maioria, faz mal a toda a hora.
E depois a culpa mostra a sua cara feia.
O que se faz com essa culpa, depende de nós.
Ou deixamos que a culpa nos leve para o comportamento que nos trouxe problemas.
Ou aprendemos com a culpa e damos o nosso melhor para seguir em frente.

sábado, 30 de novembro de 2013

‎"Busco alguém não para me encontrar, mas para me perder."

 Vinicius de Moraes



domingo, 17 de novembro de 2013

"Vou abrir minha casa
Para que você entre!...
Tome um café com bolo"

 (trecho de "Entre")
Letícia Thompson

sábado, 16 de novembro de 2013

"É aquela velha história. Amor, pra mim, só dura em liberdade. Nasci pra ser livre e – quem quiser – que me aceite assim. Tenho um coração que quase me engole, uma força que nunca me deixa e uma rebeldia que às vezes me cega. Sou guerreira. Sou druida. Sou filha da lua. Quero sempre o voo mais alto, a vista mais bonita, o beijo mais doce. Tenho um jeito de viver selvagem, mas sou mansa com quem merecer. Não gosto de café morno, de conversa mole, nem de noite sem estrela. Sou bem mais feliz que triste, mas às vezes fico distante. E me perco em mim como se não houvesse começo nem fim nessa coisa de pensar e achar explicação pra vida. Explicação mesmo, eu sei: não há. E me agarro no meu sentir porque, no fundo, só meu coração sabe. E esse mesmo coração que me guia e não quer grades nem cobranças, às vezes me deixa sem rumo, com uma interrogação bem no meio da frase: O que eu quero mesmo?
Por isso, eu te peço (de um jeito meio sem-vergonha, que é assim que eu costumo ser): se eu gostar de você, tenha a gentileza de não me deixar tão solta. Não me pergunte aonde vou, mas me peça pra voltar. Sou fácil de ler, mas não tente descobrir por que o mesmo refrão insiste em tocar tanto. Se eu gostar de você, tenha a delicadeza de também gostar de mim. E me deixe ser, assim, exatamente como eu sou. Meio gato, meio gente. Desconfiada. E independente. E adoradora de todos os luxos e lixos do mundo. Quer me prender? Nem tente. Quer me adorar? A escolha é sua, meu amigo, vá em frente!"

Fernanda Mello


quinta-feira, 7 de novembro de 2013

"Acredito que as pessoas aprendem com os próprios erros e com o tempo.
Acredito também que quem traiu uma vez e foi perdoado vai trair de novo.
Acredito que aquelas pessoas que vivem falando mal dos outros vão falar mal de você com esses outros.
Acredito que as pessoas só mudam por vontade própria e nunca pelo pedido de outra pessoa.
Acredito que tudo que eu acredito hoje vai mudar com o tempo.
E que, no futuro, talvez, eu acredite em menos coisas.
Ou em nada mais."

Clarice Lispector.




 

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

"Uma noite vou sonhar até ser dia... hoje é a noite!"


quarta-feira, 30 de outubro de 2013


"Deixa que eu te ame em silêncio
Não pergunte, não se explique, deixe
que nossas línguas se toquem, e as bocas
e a pele
falem seus líquidos desejos.

Deixa que eu te ame sem palavras
a não ser aquelas que na lembrança ficarão
pulsando para sempre ...
como se o amor e a vida
fosse um discurso
de impronunciáveis emoções."

Affonso Romano de Sant'Anna

One - Damien Rice

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

"(...) Onde tu pousares as tuas mãos eu quero estar."

Bernardo Pinto de Almeida



quarta-feira, 23 de outubro de 2013

"E de súbito desaba o silêncio.
É um silêncio sem ti,
sem álamos,
sem luas.
Só nas minhas mãos
ouço a música das tuas."

Eugénio de Andrade


quarta-feira, 9 de outubro de 2013


Hummm..... quentinho.... quentinho..... acabado de sair do forno...

terça-feira, 10 de setembro de 2013


"A solidão não é forçosamente negativa, pelo contrário, até me parece um privilégio. Talvez a minha solidão seja excessiva, mas eu detestei sempre as coisas mundanas. Estar com as pessoas apenas para gastar as horas é-me insuportável."

Fonte: - Rosto Precário Andrade , Eugénio

terça-feira, 3 de setembro de 2013

É assim que o meu Pipinho passa a tarde... depois de derrubar tudo o que consegue na cozinha!!

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Há dias em que acordamos felizes.
Felizes e sonolentos.
Não porque os sonhos que nos preencheram a noite foram bons, mas porque a vida, por vezes, nos deixa assim… bem dispostos e sorridentes logo pela manhã.
Apenas porque sim.
E por isso pensei: “Hoje vou pôr a escrita em dia!”
Vou pôr o correio em dia, escrever alguns postais e animar o meu blogue com uma musiquinha.

“É isso aí” pessoal!!!



terça-feira, 9 de julho de 2013

Ser ou não ser... gato, eis a questão

Como é ser difícil ser um gato nos dias de hoje e pior do que ser gato, é ser gato doméstico!!
Já alguém pensou em como é difícil ser gato?
Dormir, comer, viver numa casa confortável, brinquedos com guizos, dormir mais.
Há pouco apercebi-me que aqui em casa temos um dilema.
Tenho uma gata que não aceita o seu estado gatil e neste momento, sinceramente, até eu gostava de ter a vida da minha gata e muito…
Porque será que nunca estamos satisfeitos?
Porque será assim o ser humano, a querer sempre mais ou algo diferente?
Quem diria que até os gatos pelos vistos vivem com o mesmo dilema que nós.
Acredito que não são todos.
Pelo menos a minha gata sim.
Não tenho qualquer dúvida.
A minha Maria Beatriz vive uma vida que não é, nem de perto nem de longe, a vida que ela escolheu.
Ela tem comida, agua, cama, um lar, família, brinquedos, tudo o que um gato podia querer.
Mas ela não quer nada disso…
Para falar a verdade ela até tem bem mais, tem mais gatos para brincar, tem cães, tem uma coelha que é o único animal cá de casa que ela adora, e até tem um porco.
Neste preciso momento, olho para ela deitada em cima da mesa da cozinha.
Ela é pequena, tem um pelo lindo e fofo em tons castanhos, preto e branco, patas pretas de luva branca.
Olha para mim com aqueles grandes olhos azuis e suspira.
Oiço ufff… e detesto quando ela o faz. Enche os pulmões e uffff…
E eu acredito que ela pensa: “ela está a olhar, lá vem esta gaja tocar-me”.
Como é difícil resistir tocar-lhe… e eu não resisto.
Estico-me para lhe tocar, ainda nem lhe toquei, e ela miauuuu: “não me toques”.
Festas e miminhos são para animais domésticos, animais dependentes de um dono: “Eu não sou o teu animal”.
Para quem não conhece a minha Bia informo: não, ela não foi encontrada na rua, não teve uma infância má, nem nenhum passado trágico.
Nascida e criada em casa, o seu lar sempre foi um mundo muito pequeno para ela.
Sempre que pode ela marca a sua posição: “não sou o teu pet tu é que és o meu, habitua-te”.
Sempre que entra um animal novo cá em casa ela mia para mim: “outro???” e mais um uffff.
Ainda me lembro do dia em que estávamos no terraço e ela viu a minha cadela Nina no telhado do outro lado da rede. Abriu os seus grandes olhos, olhou para mim e a cara de espanto dela foi: “como é que ela chegou ali? Dá para ir para ali? EU QUERO IR”.
A Bia quis e a Bia na primeira oportunidade foi.
E não vai mais porque não a deixo ir lá fora, pois por ela vivia perdida nos telhados vizinhos.
E assim vive a Bia, fechada entre quatro paredes num dia quente de verão, numa casa cheia de espaço, água fresca, comida, mimos, aborrecida… como eu gostava de estar aborrecida como ela, dormir o dia inteiro, comer, dormir mais… ou só simplesmente dormir, que saudades.
Então aqui estamos, as duas na cozinha, olhando uma para a outra, eu desejando trocar de lugar com ela nem que seja por um dia, uma tarde, uma hora… e ela, bom ela , por ela, para sempre…
 
 

quinta-feira, 4 de julho de 2013

O amor é...

Hoje, enquanto pesquisava sobre um tema que nada tem haver com amor, deparei-me com este pequeno texto, extrato de um livro que já li há muito tempo, mas que me ficou na memória.
O amor é, dito pelo autor e bem dito, fodido.
Como eu concordo com ele...
E enquanto relia o texto pensava na minha vida, nas escolhas que fiz, nas pessoas que se cruzaram na minha vida e como o amor para mim tem sido... fodido.
Leitura obrigatória.


"Precisava de fugir. Era uma necessidade constante. Se não fosse o amor, de que poderíamos escrever ou fugir? Eu escrevia-te mentiras que eram quase verdade: que queria fugir para dentro de ti, invadir-te com fúria de te ver ininterruptamente, de não conseguir impedir-me de ficar ali parado a olhar para ti. Tu fazias pior. Ficavas calada e deixavas-te invadir. Atiravas os pulsos para as almofadas antes de eu poder fingir que tos ia prender. Mas era bom. Nota: era melhor assim.
O amor é fodido. Nunca sabemos se estamos a dar ou a receber. Os teus poemas também eram ricos. Transcrevo um de memória, para gáudio de quem nos estiver a ler: «A quem, a quem hei-de-me dar; eu que já soube o que dava e agora não sei mais nada? A quem hei-de dar a verdade que guardo tão mal, tal é o mal que ele me faz: dar-me vida e nada mais.»
Escrevemos coisas parvas, perguntas já previamente concebidas para obter respostas rápidas. Até parece que estamos a falar. Num dos nossos quartos. "


Miguel Esteves Cardoso in "O amor é fodido"

sexta-feira, 28 de junho de 2013


No fim de tudo, vendo bem as coisas, só queremos estar perto de alguém.
Esta coisa, em que todos nos mantemos distantes, e fingimos não nos preocupar, costuma ser treta.
Então optamos e escolhemos quem queremos por perto.
E, depois de escolhermos essas pessoas... elas costumam ficar.
As pessoas que continuam connosco, no fim de tudo, são essas que valem a pena guardar.
Mas, às vezes, essa invasão do nosso espaço, pode ser mesmo o que precisamos.

terça-feira, 25 de junho de 2013

Aviso: Cuidado com o cão… ou melhor, com o porco


Será que existe algum aviso para eu pôr na porta: Cuidado com o cão?
Normalmente os cães não gostam dos carteiros, no meu caso é o porco, também ele tem um fascínio com o carteiro.
Estamos a meio da manhã, o Pipinho dorme na sua caminha e ouve-se um oinc, seguido de outro oinc e depois ele levanta-se muito depressa e com muitos oincs lá vai ele até à porta, o carteiro chegou.
Iupiiii…. Contas, “a minha dona vai ficar triste, deixa-me desaparecer com elas” pensa ele.
Iupiiii… Publicidade, “txiii isto vai fazer tanto lixo, vou rasgar tudo” é a correspondência que ele mais gosta.
As minhas cartas e publicidade são trituradas muito depressa.
E depois lá vou eu apanhar o que sobrou da brincadeira e ler o que resta.
Mal sabe ele que o avô está a fazer uma caixa de correio para colocar na porta, mas tenho as minhas dúvidas se ele não a vai abrir.
Logo veremos.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Era uma vez… uma alcofinha


Era uma vez uma alcofinha. Ela foi feita com muito amor, tempo e dedicação de uma linda menina que tem um coração muito grande.
Tudo começou no dia em que a menina conheceu um porquinho.
Ele era pequeno e cor de rosa.
Então a menina agarrou em agulha, linha e num lindo tecido xadrez azul, castanho e branco e começou a costurar.
E costurou, costurou, costurou, picou o dedo, e continuou a costurar… e assim nasceu uma linda alcofa.
A menina então lá foi, muito contente, oferecer a alcofa ao porquinho e ele passou a dormir lá todas as noites.
Com o passar do tempo o porquinho cresceu.
Um dia o porquinho estava aborrecido, porque os seus amigos gatos não queriam brincar, mas ele queria tanto...
E ai ele olhou para a alcofa e disse: “Oinc-oinc” e como ela não lhe respondeu ele pensou: “Fixe, ela quer brincar comigo”.
Então ele brincou e brincou e brincou… e o resultado foi este:


domingo, 9 de junho de 2013

"Chicken or The Egg" - Short Film By "Christine Kim & Elaine Wu"{Ringlin...

Na nossa vida deparámos-nos com situações que nos obrigam a abdicar de algo que gostamos, em favor de algo que adoramos. Esta curta retrata um belo exemplo, onde um porco viciado em ovos passa por um dilema que o obriga a escolher o que é mais importante para ele.



quinta-feira, 6 de junho de 2013

Te amo mesmo, talvez pra sempre. Mas nem por isso eu deixo de ser feliz ou viver minha vida. Foda-se esse amor. E foda-se você. "
 
Tati Bernardi


sexta-feira, 31 de maio de 2013


Ninguém acredita que a sua vida será apenas mais ou menos boa.
Todos achamos que vamos ser óptimos, repletos de expectativas.
Expectativas dos caminhos que iremos criar, pessoas que iremos ajudar, a diferença que iremos fazer.
Grandes expectativas de quem seremos, de onde iremos.
E depois chegamos lá.
Às vezes, o esperado perde importância em relação ao inesperado.
É de admirar porque nos agarramos às nossas expectativas.
Porque o esperado é... o que nos mantém estáveis, e nos mantém de pé.
O esperado é apenas o princípio.
O inesperado... é o que muda a nossa vida.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Algo se passa comigo...
Embora me sinta calma e relaxada, aqui deitada, algo mexe comigo...
O meu coração bate com violência...
Os meus pensamentos estão agitados...
Inquietude... é o que sinto...
A minha alma está inquieta...
E aquela vozinha a desafiar-me...
Humm... que pedaço de mau caminho é este que teima em me tentar??
Ohhhh...
"Mamma mia
Here i go again
My my, how can i resit you"

sexta-feira, 17 de maio de 2013


Como as coisas mudam…o que era e como é hoje…
Como a vida muda... como a minha vida mudou…
Como nós mudamos… como eu mudei…
Como o meu sorriso mudou… para maior…
Como a rua onde passo todos os dias mudou…
Como os rostos com que me cruzo diariamente... mudaram...
Como aquela árvore que fica no meu caminho mudou… como cresceu…
Como até o tempo mudou… quase verão e ainda chove…
Gosto de mudanças, destas mudanças… é bom, muito bom…

domingo, 5 de maio de 2013


“Aprendi com a Primavera a deixar-me podar para depois voltar a nascer e despontar mais forte, mais bela!”

(Cecília Meireles)


quinta-feira, 18 de abril de 2013

Pipinho come a primeira papa sozinho... ou melhor... com a melhor amiga.

terça-feira, 9 de abril de 2013

Há gestos que valem mais que mil palavras...
Há outros gestos...
Bom, há outros... que valem uma duzia de rosas...

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Feliz Aniversário... para mim :D

E aqui vou eu... pronta para os 36 anos de vida.
E este ano com as três coisas que mais gosto em casa.
Cuecas, canecas e um porco.
O resultado só podia ser este:



segunda-feira, 25 de março de 2013

Pipinho soma e segue...
Numa semaninha aumentou 150 gr.
Já pesa 650 graminhas.
Apetite não lhe falta como podem comprovar pela foto.

quarta-feira, 20 de março de 2013

Pipinho come papa

Pipinho come a primeira papinha lactea!!!


domingo, 17 de março de 2013

Olha... tenho um porquinho!!

Nasci dia 13 de Março.
Sou um menino rosa e já faço oinc oinc.
Tenho quatro dias.
Peso 500 gr.
Hoje conheci a minha "mamã".
Que bom... Já estou em casa.





Finalmente!!
Além de cuecas e canecas... um porquinho!!!
É tão lindo e fofinho!!
É o meu Pipinho!!!


sábado, 16 de março de 2013

"Olá, sou gato de rua. Incomodo?
Vivo perto de vocês, nos arredores das vossas casas. Na vossa cidade.
Se eu não estivesse aqui, estariam apenas estas escadas de pedra.
Eu sou eu.
Sou gato e tenho vida.
Observo-vos e não vos incomodo.
Uma sra curvada, com passos lentos, dá-me comida de manhã.
À noite passa um Senhor e dá-me tambem.
Eles não se conhecem.
Apenas eu conheço os dois.
Eles não sabem o ...meu nome.
Eu não sei o nome deles.
Eu não me aproximo.
Fico à espreita da tacinha.
Quando ouço o som dos passos a afastarem-me, aproximo-me, olho e certifico-me que posso avançar. Como e regresso ao meu canto da cidade, o pouco que me resta dela para mim.
Observo-vos muito, mas em silencio.
Nada conto, porque eu sou gato.
Deixem-me ser gato na vossa cidade ou preferem apenas ver os degraus frios das escadas onde me sento agora?"
 
(gatos urbanos)
 
 

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

"Quero que todos os dias do ano, todos os dias da vida, de meia em meia hora, de 5 em 5 minutos, me digas: eu te amo."
 

(Carlos Drummond de Andrade)

Vamos dizer mais vezes
EU AMO-TE?!! ♥ ♥ ♥


domingo, 13 de janeiro de 2013

Museu Rainha D. Leonor


Aproveitando que estou a divulgar a minha magnífica cidade em outro blogue, num outro projecto que abracei, não podia perder a oportunidade de o fazer também no meu.

O Museu Regional de Beja, Museu Rainha D. Leonor, instalado no convento de Nossa Sra. Da Conceição foi o local escolhido para o início da minha cruzada.

Foi onde o meu pai me ensinou a andar de bicicleta, onde as primeiras folhas de Outono estalavam debaixo dos meus pezinhos pequenos e por onde passava com a minha avó a caminho da igreja todas as tardes.

Para quem não conhece, informo que é paragem obrigatória a quem vem a Beja.

É um museu repleto de histórias e para quem não conhece a história da Soror Mariana Alcoforado e das famosas cartas de amor enviadas ao oficial francês Noel Bouton, que lutou em território português durante a Guerra da Restauração, vou fazer um pequeno resumo.

Mariana Alcoforado nasceu em Beja, entregue por o pai ao convento para se dedicar à vida cristã.

Apaixonou-se por um cavaleiro francês, a quem vira pela primeira vez do terraço do convento. Ainda hoje o Museu conserva a janela gradeada, conhecida como a Janela de Mértola, de onde ela tantas vezes viu passar o amor da sua vida e lhe fez sentir os efeitos da sua infeliz paixão.

Ele regressou à sua terra e Mariana escreveu-lhe cartas que contam uma história igual a tantas outras ainda actuais: esperança de ser correspondida, incerteza sobre o amor do seu amado por si e, por fim, a certeza do abandono.


 
 
 
 




“Feliz é quem está contente com a sua sorte actual, seja ela qual for, e ama e valoriza o que tem.”

(Séneca)

Será que alguma vez estaremos ou nos sentiremos felizes com a vida que temos?
Será que no meio da nossa constante autocomiseração, consciente ou inconsciente, saberemos que temos todas as condições para sermos felizes?
Quem é que nos disse que para sermos felizes temos de nos livrar de todos os problemas?
Temos de nos livrar sim, de todos os “problemas” internos, porque os externos são apenas muletas para nos ajudar a crescer.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

"E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, Você?"


(Carlos Drummond de Andrade)

E agora????

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013


Há uma coisa que permite considerar as opções.

Mas quando estamos a dormir, de vez em quando, aparecem fantasias, sonhos.

A maioria das fantasias dissolvem-se quando acordamos.

Refugiam-se na nossa mente.

Mas, às vezes, temos a certeza de que se tentarmos muito podemos viver o sonho.

A fantasia é simples.

o prazer é bom.

E o dobro do prazer, é melhor.

Mas a realidade é diferente.

A realidade é que a dor existe para nos dizer algo.

Talvez doa por um motivo.

Talvez algumas fantasias só devam existir nos nossos sonhos.