sábado, 25 de dezembro de 2010

Sabem como, em crianças, acreditávamos em contos de fadas, no Natal, no coelhinho da Páscoa?
Aquela fantasia de como a nossa vida seria… o príncipe encantado que nos levaria para um castelo numa colina.
E, à noite, fechávamos os olhos na cama e tínhamos total e completa fé.
O Pai Natal, a Fada do Dente, o Príncipe Encantado, eles estavam tão próximos de nós.
Mas acabamos por crescer e um dia, abrimos os olhos e o conto de fadas desaparece.
A maioria das pessoas vira-se para aquilo em que confia.
Mas a verdade é que... é difícil esquecer completamente o conto de fadas.
Quase toda a gente ainda tem aquele bocadinho de esperança de fé, de que um dia abrirá os olhos e tudo se tornará realidade.
É como se um dia percebêssemos que o conto de fadas pode ser um pouco diferente do que sonhávamos.
O castelo, bem, poderá não ser um castelo.
E não é tão importante que se seja feliz para sempre.
Só que se é feliz agora.
De vez em quando, muito raramente, alguém pode surpreender-nos.
E, de vez em quando, alguém pode tirar-nos a respiração por momentos.
Quando menos esperamos somos encontrados, por o que temos procurado a vida inteira…

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