sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Há 200 anos, Benjamin Franklin partilhou com o mundo o segredo do seu sucesso: "Nunca deixar para amanhã, o que se pode fazer hoje", disse ele.
Este é o homem que descobriu a electricidade.
Era de esperar que mais gente lhe tivesse dado ouvidos.
Não sei porque adiamos as coisas, mas se tivesse de adivinhar diria que tem muito a ver com medo.
Medo de falhar, medo de sofrer, medo de ser rejeitado.
Às vezes, é apenas o medo de tomar uma decisão.
Porque... e se estivermos enganados?
E se cometermos um erro que não podemos desfazer?
Seja lá o que for que tememos, uma coisa é verdade, quando a dor de não fazer nada se torna pior do que o medo de fazer, parece que carregamos um grande tumor.
E pensavam que eu estava a falar metaforicamente…
Um ponto a tempo poupa muitos.
Aquele que hesita está perdido.
Não podemos fazer de conta que não nos avisaram.
Todos ouvimos os ditos, ouvimos os filósofos, ouvimos os nossos avós a falarem do tempo perdido, ouvimos o raio dos poetas a dizerem-nos para vivermos o momento.
Mesmo assim, às vezes, temos de ver por nós mesmos.
Temos de cometer os nossos erros.
Temos de aprender as nossas lições.
Temos de varrer a possibilidade para baixo do tapete do amanhã até não podermos mais, até que finalmente percebamos o que o Benjamin Franklin queria dizer.
Que saber é melhor do que especular.
Que acordar é melhor do que dormir.
E que até o maior fracasso, até o pior, o mais crasso dos erros é melhor do que nunca tentar.

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