terça-feira, 22 de junho de 2010

Ataque da Bia

Estava aqui a transcrever umas palavras de Fernando Pessoa quando notei que ao meu lado estava a minha gatinha, a Bia, tipo biblô, imóvel, com uma expressão quase a derramar meiguice, com os seus grandes olhos azuis abertos e… fixos, nas minhas mãos. E quando ela está assim, quieta e silenciosa como só ela sabe estar, eu já sei o que vai acontecer a seguir… eu vou ser atacada!! Como ela gosta de me atacar os pulsos e os braços quando estou no pc, pc e telemóvel diga-se. E não adianta de nada dizer: “BIA NÂO!! ESTOU A VER-TE!! NÃO FAÇAS ISSO!!”. Nahhhh, a Bia? Deixar-se intimidar? Alguma vez?? Ela olha para mim e volta a olhar para as minhas mãos e só uma questão de segundos para ela aproveitar uma oportunidade e… vai atacar-me, eu já sei. Ataca e foge, vai para a cozinha e volta a correr para outro ataque, numa brincadeira do mais divertida, mas só para ela pois claro! Ela até tem outras brincadeirinhas que gosta de fazer, que até são engraçadas, mas esta é a sua preferida sem dúvida. Como ela se diverte com a sua agilidade! Porque para mim, as suas dentadinhas doiem e bem. Que traquinas que ela é!! É que quando está alguém estranho para ela cá em casa é uma gatinha exemplar, tipo biblôzinha, sentada ao longe, a observar, nem se ouve respirar. O pior é quando a visita se vai embora… sobra para mim, para variar… Mas na maior parte dos dias, tipo todos os dias, é esta diabinha que descrevi de quem o próprio diabo fugia se a encontrasse. Só acaba quando a meto presa debaixo do braço e lhe dou miminhos, o que ela detesta, e a obrigo a ficar assim até conseguir acabar de escrever. Se fizesse um blog para contar as traquinices da Bia tinha material para escrever todos os dias. Bom, hora de ir pôr a Bia na sua caminha... já me dói os pulsos que baste por hoje!

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